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3,3
45 notas
Você assistiu Ninguém Pode Saber ?

4 Críticas do usuário

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Crítica da série
2,0
Enviada em 9 de março de 2022
a série pra ser boa , além de uma história legal , as protagonistas tem que ser muito boa , coisa que não acontece nesse serie . a história ate que intriga um pouco , mais as duas protagonistas são muitooo ruins , sem sal nem açúcar
Crítica da 1 temporada
2,5
Enviada em 13 de novembro de 2022
Ninguém Pode Saber (Pieces of Her)

"Ninguém Pode Saber" é uma série original Netflix criada por Charlotte Stoudt (roteirista da série "Homeland"), baseada no romance de 2018 de mesmo nome de Karin Slaughter, que estreou em 4 de março de 2022. A série segue a história de Andy, uma mulher de 30 anos que é pega em um tiroteio em massa em um restaurante local. Momentos depois, ela testemunha sua mãe, Laura (Toni Collete), eliminar violentamente a ameaça com facilidade. À medida que Andy começa a desvendar as ações de sua mãe naquele dia, sua perspectiva sobre todo o relacionamento familiar toma um novo rumo. Logo, figuras do passado de sua mãe reaparecem e ela é forçada a escapar. Na jornada, ela tenta encontrar a verdade que sua mãe enterrou há muito tempo.

"Ninguém Pode Saber" é uma série complexa, intrigante, que já no primeiro episódio nos desperta uma curiosidade absurda em querer saber às respostas de várias perguntas que surgem imediatamente. Por sinal, o primeiro episódio da série é fenomenal, é fantástico, tem um potencial incrível, facilmente um dos melhores primeiros episódios de uma série que eu já vi nos últimos anos. A série já começa avassaladora, nos trazendo um drama familiar imerso no suspense, no mistério, um Thriller policial que flerta diretamente com o oculto, com o sombrio, que realmente nos impacta.

Já iniciamos a série com uma entrada triunfal de Toni Collete ao exibir uma quebra da quarta parede. A partir daí somos completamente impactados com a cena da lanchonete, onde consequentemente várias perguntas irão surgir à respeito da atitude de Laura, que enfrenta um homem armado e acaba matando-o com um golpe incomum e preciso. Obviamente toda essa atitude de Laura imediatamente viraliza na internet e as pessoas começam a vê-la como uma possível heroína daquela cidadezinha pacata do interior dos EUA. Por outro lado, a mesma internet que aplaude a atitude de Laura questiona a atitude de sua filha Andy (Bella Heathcote), por não ter feito nada para ajudar na defesa, já que ela era uma policial e estava fardada (depois descobrimos que ela era uma atendente de telefone da polícia civil local).

Como podemos observar, o início da série é muito bom, os dois primeiros episódios trazem bastante tensão, bastante suspense, bastante mistério, deixando o espectador completamente envolvido com a trama. Até o quarto episódio a série funciona com uma apresentação do seu enredo e de seus personagens, consequentemente também vamos acompanhando todo o empenho de Andy em desenrolar toda essa história que envolve os tais segredos intrigantes do passado sombrio de Laura.

Porém, do meio da temporada em diante é aonde a série cai de produção, começa a nos cansar, começa a perder todo o poder do suspense conquistado desde o início. E muito pelo fato de toda aquela execução em formato de serial killer e política começar a enrolar demais, gerando uma barriga no meio do enredo que fatalmente começa a ficar maçante, chato, e justamente quando estávamos mais empolgados pela trama. Outro ponto bastante falho está justamente no roteiro de Charlotte Stoudt, que é bem confuso, mal balanceado, mal escrito, peca exatamente na execução e no desenvolvimento da história. E digo isso pelo fato do roteiro querer ser cada vez mais complexo, querer nos confundir propositalmente, e muito pelo fato de toda enrolação que é construída em volta de Andy e sua mãe até as respostas finalmente aparecerem. Outro ponto falho: no meio da história temos personagens sendo inseridos na trama que não trazem relevância, não trazem utilidade, não trazem um aprofundamento, parece que obrigatoriamente estão ali para forçar a complexidade do roteiro na clara intenção de nos confundir - ponto negativo.

Obviamente o meu único interesse em assistir esta série foi exclusivamente pela Toni Collete (recentemente esteve em "O Beco do Pesadelo"), que considero uma atriz excepcional, que sempre nos entregou trabalhos surpreendentes e performances fantásticas. Aqui Collete não faz uma das suas melhores apresentações, mas dentro do que a série possibilita ela está bem, ela desenvolve bem o papel da mulher misteriosa, sombria, complexa, da mãe que insiste em ser protetora, em ser amável, em ser amigável com sua filha, mas falha miseravelmente. Eu diria que o próprio roteiro da série não ajuda Collete a brilhar como deveria - uma pena!

Bella Heathcote ("Cinquenta Tons Mais Escuros") faz uma personagem que eu questionei do início ao fim, e muito por me soar perdida, vazia, rasa, desconexa. Acredito que Andy era uma personagem com um início bastante promissor, com um grande potencial, porém mal aproveitada, mal utilizada na trama. A própria Bella Heathcote não faz um bom trabalho, não consegue desenvolver uma boa atuação, pois não nos desperta nenhum sentimento, nenhuma empatia, além de sempre se apresentar com aquelas expressões monótonas e cansativas. Acredito que faltou mais preparo para a atriz.

O restante do elenco estão bem questionáveis e bem medianos.
Como no caso da atriz Jessica Barden ("Terra Selvagem"), que trouxe a personagem Jane Queller, a versão mais jovem de Laura no final dos anos 80, filha de um poderoso CEO farmacêutico. Claramente uma personagem com com o intuito de esclarecer explicações do passado, porém com uma apresentação muito fraca. Joe Dempsie ("Game of Thrones") como o jovem Nick Harp, ex-amante de Jane e líder de um grupo terrorista doméstico, Army of the Changing World do final dos anos 1980. A grande revelação envolvendo Nick, Andy e Laura foi bem aquém do que esperávamos. Omari Hardwick ("Lute Por Sua Vida") como Gordon Oliver, ex-marido de Laura e padrasto de Andy. Outro personagem totalmente perdido na série, de certa forma até fútil.

Até onde sabemos, as chances de uma renovação da série pela Netflix estão sendo questionadas. Até o momento, a plataforma de streaming não se manifestou sobre uma possível sequência. Caso a Netflix decida seguir com a série, a segunda temporada da trama irá precisar de um roteiro completamente novo, uma vez que o livro não conta com uma sequência. No meu ponto de vista a série teve um início e um fim nessa temporada. Tivemos um ciclo que se fechou no último episódio, acredito que todas as perguntas já foram respondidas, não sei se realmente há uma obrigatoriedade de uma segunda temporada.

Definitivamente "Ninguém Pode Saber" é aquela típica série que promete tudo em seu primeiro episódio, mas que ao final não entrega absolutamente nada. Não sei o que de fato aconteceu, não sei se adaptação do livro que não foi bem feita, não sei se o próprio livro também é confuso e perdido como a série. Afinal de contas tínhamos um grande produto em mãos que foi totalmente subaproveitado. De fato a série inicia com um potencial absurdo, mas termina de forma rasa, vazia e sem nenhuma empolgação.
[12/11/2022]
Crítica da série
4,0
Enviada em 22 de junho de 2022
Ninguém pode saber, uma série Netflix que usa a técnica de ir voltando ao passado, revelando a história de mãe e filha. A trama envolve interesses políticos e econômicos mostrando a vacuidade do modo de vida daqueles que cobiçam o poder e a riqueza e daqueles que querem se opor a tudo, de forma fanática sem a mínima reflexão sobre a vida e seu significado, Assim muitos seres humanos desperdiçam o precioso tempo de vida com futilidades, ódios e vinganças. Laura dá à luz a uma menina, Andy, mas não pode se juntar a ela após o nascimento. Dar à Luz quer dizer dar a oportunidade a um espírito de reencarnar na Terra, uma nova oportunidade para o seu auto aprimoramento, se assim o decidir com seu livre arbítrio. Isso cria um abismo entre mãe e filha. Aos poucos o passado vai sendo revelado em meio a incompreensões, sofrimentos e dores. Mas em sua firmeza Laura quer o bem de sua filha, estando disposta a tudo para dar proteção a ela.
Crítica da série
2,0
Enviada em 2 de março de 2024
Série fraca, personagens principais são sem carisma, principalmente a mãe.
De todos os personagens o que mais entregou foi o Nick
Final vago. O sétimo episódio é o maissss chato
Mas é uma série que quando vc não tem nada pra fazer, vc assiste.