A Usurpadora
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anônimo
Um visitante
Crítica da série
5,0
Enviada em 17 de março de 2025
A Usurpadora é uma telenovela mexicana que se tornou um fenômeno internacional, especialmente no Brasil, onde conquistou um lugar cativo no coração do público. A trama, protagonizada por Gabriela Spanic em um duplo papel, mistura melodrama, romance, intriga e redenção, elementos clássicos das telenovelas latino-americanas.

O enredo de A Usurpadora é construído sobre uma premissa clássica, mas eficaz: o encontro de duas irmãs gêmeas separadas ao nascer, com personalidades e destinos completamente opostos. Paulina, humilde e bondosa, e Paola, ambiciosa e manipuladora, representam o eterno conflito entre o bem e o mal. A proposta de Paola para que Paulina assuma sua identidade e viva em sua casa por um ano é o ponto de partida para uma trama repleta de reviravoltas, traições e redenções.

A narrativa é bem estruturada, com um ritmo que equilibra momentos de tensão e drama com cenas mais leves e românticas. A telenovela explora temas como família, lealdade, traição e perdão, mantendo o público engajado ao longo dos 102 capítulos. A dualidade das protagonistas é o cerne da história, e o desenvolvimento dos personagens secundários, como Vovó Piedade e Carlos Daniel, adiciona camadas emocionais à trama.

Gabriela Spanic brilha em seu duplo papel, interpretando tanto a doce Paulina quanto a manipuladora Paola com maestria. Sua capacidade de diferenciar as duas personalidades, tanto na expressão facial quanto na postura e na voz, é impressionante. Fernando Colunga, como Carlos Daniel, também entrega uma atuação sólida, interpretando um homem dividido entre o amor e a desconfiança.

O elenco de apoio merece destaque, especialmente Libertad Lamarque como Vovó Piedade, cuja transformação de uma mulher alcoólatra para uma figura maternal redimida é um dos pontos altos da trama. Chantal Andere, como a ambiciosa Leda, e Juan Pablo Gamboa, como o vilão Willy, também contribuem para o sucesso da novela com performances convincentes.

O roteiro, escrito por Carlos Romero, é baseado na obra de Inés Rodena e adaptado de uma telenovela venezuelana dos anos 1970. A história é repleta de clichês típicos do gênero, como amores proibidos, vilões caricatos e reviravoltas dramáticas, mas isso não diminui seu apelo. Pelo contrário, esses elementos são parte do charme da telenovela, que sabe como cativar o público com seu melodrama exagerado.

A construção dos diálogos é eficiente, com momentos memoráveis, especialmente nas cenas de confronto entre Paulina e Paola. No entanto, algumas subtramas poderiam ter sido mais desenvolvidas, como o relacionamento entre Estephanie e Willy, que acaba sendo relegado a um plano secundário.

A cinematografia de A Usurpadora reflete o padrão das produções mexicanas da época, com cenários luxuosos e uma iluminação que destaca os momentos dramáticos. As locações, como a mansão dos Bracho, são bem escolhidas e ajudam a criar a atmosfera de riqueza e poder que envolve a família.

No entanto, a direção de Beatriz Sheridan, embora competente, não inova muito em termos de enquadramentos ou movimentos de câmera. A produção prioriza a narrativa e os diálogos, deixando a estética visual em segundo plano.

A trilha sonora é um dos pontos fortes da novela, com músicas que complementam perfeitamente o clima dramático da trama. A canção tema, La Usurpadora, interpretada por Banda El Recodo, tornou-se icônica e é lembrada até hoje pelos fãs. As músicas românticas e as instrumentais ajudam a intensificar as emoções das cenas, contribuindo para a imersão do público.

O desfecho da novela é satisfatório, com a redenção de Paola em seus últimos momentos de vida e o perdão de Paulina e da família Bracho. A morte de Paola, embora trágica, traz um fechamento emocional para a trama, enquanto o casamento de Paulina e Carlos Daniel oferece um final feliz e esperançoso.

No entanto, alguns espectadores podem achar que o final foi um tanto apressado, especialmente em relação às subtramas secundárias, como o destino de Leda e Willy. Ainda assim, o final cumpre seu papel de encerrar a história de forma emocionante e coerente.

No Brasil, A Usurpadora ganhou uma camada adicional de sucesso graças à excelente dublagem realizada pelo estúdio Herbert Richers. Sheila Dorfman, que deu voz a Paulina e Paola, foi amplamente aclamada por sua capacidade de diferenciar as duas personagens, capturando a doçura de Paulina e a malícia de Paola com maestria. A dublagem brasileira foi tão impactante que muitos fãs consideram as vozes brasileiras parte integrante da identidade da novela.

A Usurpadora foi um fenômeno de audiência no Brasil, exibida pelo SBT em 1999. A novela alcançou índices impressionantes, variando entre 19 e 21 pontos no Ibope, consolidando-se como uma das telenovelas mais assistidas da década. Sua popularidade foi tamanha que o SBT a reprisou várias vezes, em 2000, 2013 e 2015, sempre com grande receptividade do público. A trama despertou nostalgia e emocionou novas gerações, tornando-se um marco na história das telenovelas no país.

A Usurpadora é uma telenovela que se tornou um marco na televisão latino-americana, graças à sua trama envolvente, atuações memoráveis e momentos dramáticos inesquecíveis. Embora não seja uma obra inovadora em termos técnicos, sua capacidade de emocionar e entreter o público é inegável.

A novela explora temas universais, como o conflito entre o bem e o mal, a importância da família e o poder do perdão, de uma forma que ressoa com o público. Sua popularidade no Brasil e em outros países é um testemunho de seu apelo atemporal.

Em síntese, A Usurpadora é uma telenovela clássica que continua a encantar novas gerações de espectadores, consolidando-se como uma das produções mais amadas e icônicas da televisão latino-americana.
Willian Lima
Willian Lima

5 críticas Seguir usuário

Crítica da série
5,0
Enviada em 6 de março de 2021
essa novela deveria passa em todos os aplicativo de assistir filme é series de graça pra asssistir porfavo
Davidson Soares
Davidson Soares

7 críticas Seguir usuário

Crítica da série
5,0
Enviada em 19 de agosto de 2025
Novela Boa, Nunca vou me Cansar de Assistir essa Novela, essa é uma das Melhores novelas Mexicanas que eu já vi, Sem dúvidas, Gabriela Spanic foi Incrível nessa Telenovela, Interpretou Duas Personagens Iguais, mas com um Caráter completamente Diferente uma da Outra, Parabéns Pro Elenco e pra quem Fez essa Novela.