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Críticas da imprensa
Média
3,9
58 notas
Você assistiu Two And a Half Men ?

5 Críticas do usuário

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3 críticas
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1 crítica
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3,5
Enviada em 20 de fevereiro de 2021
Essa série poderia ter parado por aqui. Essa temporada foi mais fraca comparada as outras, mas ainda continua divertida. Evelyn e Alan continuam sendo meus personagens preferidos
5,0
Enviada em 31 de março de 2015
Ótimo fim de série,Sim aqui é onde a série acaba,Depois do charlie as piadas,Tudo ficou muito sem graça recomendo esta temporada.
5,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2015
muito bom charlie sheen e jon cryer best 4ever two and a half men 1 - 8 season is amazing incrivel e muito bom
5,0
Enviada em 20 de agosto de 2019
Até a oitava estava ótimo !!
4,5
Enviada em 21 de junho de 2025
Dois Homens e Meio… ou, como eu gosto de chamar, "Como Arruinar uma Série em 12 Temporadas e Uma Overdose de Cocaina". Essa série é a prova viva de que a comédia já foi livre, desbocada e completamente irresponsável – tudo o que o humor não pode mais ser nos tempos modernos de cancelamento e lacração.

Vamos começar pelo básico: Charlie Harper (Charlie Sheen, na vida real e na ficção) era um mulherengo alcoólatra que vivia em uma mansão em Malibu, gastando dinheiro com whisky e mulheres que claramente precisavam de terapia. Seu irmão, Alan (Jon Cryer), era um fracassado divorciado, tão patético que fazia o George Costanza parecer o Brad Pitt. E no meio disso, Jake (Angus T. Jones), a "metade" do título, que começou como um garoto inocente e terminou como um adolescente burro e preguiçoso, aprendendo todas as lições erradas com o tio Charlie.

As primeiras temporadas? Ouro puro. Era engraçado justamente porque era errado. Charlie pegando todas as mulheres, Alan sendo humilhado de todas as formas possíveis, e Jake desenvolvendo uma personalidade baseada em pizza e pornografia. O humor era ácido, politicamente incorreto e, acima de tudo, divertido. Não tinha essa frescura de "ah, mas e o machismo?". Era só zoação, e quem não gostasse que mudasse de canal.

Aí veio o Charlie Sheen da vida real – porque, convenhamos, o ator e o personagem eram a mesma pessoa – e decidiu que ia fazer da sua vida um reality show de excessos. Drogas, "tiger blood", "winning", e uma briga épica com os produtores que terminou com ele sendo chutado da série. E aí? A série morreu. Ponto.

Entraram com o Ashton Kutcher (Walden Schmidt), um bilionário da internet que era tão sem graça quanto um sanduíche sem recheio. A dinâmica mudou, Alan virou um gold digger emocional, e a série tentou se reinventar como uma comédia romântica falida. O resultado? Um lento e doloroso suicídio televisivo.

O final? Uma piada sem graça. Charlie "morre" (spoiler: ele não morre, porque ninguém aguentaria mais o Sheen), e a série tenta fazer um meta-humor que só prova o quanto ela já estava cadavérica.

Se você quer rir de verdade, assista até a oitava temporada e depois finja que o resto é um pesadelo coletivo. Dois Homens e Meio é como um ex-namorado problemático: no começo era divertido, depois virou um desastre, e no final você só quer esquecer que um dia teve algo a ver com aquilo.

Nota: 10/10 nas primeiras temporadas (quando o Charlie ainda estava sóbrio o suficiente para gravar). 0/10 no resto. Winning? Não exatamente.