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    Janete Clair (I)
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    • Andries Viljoen
      Biografia de Janete ClairNascimento foi no dia 25 de Abril de 1925 em Conquista, Minas Gerais - BrasilFalecimento (com 58 anos) em 16 de Outubro de 1983Janete Clair, nome artístico de Jenete Stocco Emmer Dias Gomes (Conquista, 25 de abril de 1925 — Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1983), foi uma célebre escritora brasileira, autora de folhetins para rádio e televisão. O sobrenome Dias Gomes vem do marido, o também escritor Alfredo de Freitas Dias Gomes.Ainda na adolescência, na pequena e bucólica cidade de Conquista, no Triângulo Mineiro, no vale do Rio Grande, próxima a Uberaba, em Minas Gerais, a jovem Jenete escrevia contos e fábulas, dando asas à sua incrível capacidade criativa. Por razões familiares, pelo grande sonho de ser escritora e pelo avassalador desejo de mudanças, foi para a Cidade de São Paulo, onde muito jovem, com apenas 16 anos, iniciou a carreira de rádio atriz na Rádio Tupi. Adotou o sobrenome artístico Clair, inspirada na música Clair de Lune de Claude Debussy por sugestão de Otávio Gabus Mendes. Também adotou Janete pois era um nome mais comum e fácil de falar, em vez de Jenete, fruto da incompreensão do escrivão ante o nome que seu pai, de origem libanesa, lhe dera pela ocasião de seu registro civil. Nessa época, trabalhando na rádio, conheceu e se apaixonou por seu futuro marido.Nos anos 50, já casada e incentivada pelo marido, o também dramaturgo Dias Gomes, passou a escrever radionovelas e teve grande sucesso com Perdão, Meu Filho (Rádio Nacional, 1956). Com Dias, Jenete teve os filhos Guilherme, Alfredo, Denise e Marcos Plínio, este falecido ainda criança com dois anos e meio, fato que a fez sofrer demasiadamente.Na década de 1960 iniciou a produção para a televisão, com as telenovelas O Acusador e Paixão Proibida, ambas pela TV Tupi. Em 1967, recebeu a incumbência de alterar a trama da telenovela Anastácia, a Mulher sem Destino, da Rede Globo, para reduzir drasticamente as despesas de produção. Ela, então, inseriu na história um terremoto que matou mais da metade dos personagens e destruiu a maior parte dos cenários (Em 1969, um incêndio na Rede Excelsior de São Paulo destruiu cenários e grande parte do acervo tele dramatúrgico já arquivado). Depois disso, ficou em definitivo na Rede Globo, onde escreveu telenovelas como Sangue e Areia, Passo dos Ventos, Rosa Rebelde e Véu de Noiva.Nos anos 70 escreveu algumas das telenovelas de maior sucesso da história televisiva nacional, como Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1975), período este em que passou a ser chamada de a maga das oito, por garantir índices de audiência estratosféricos nas telenovelas exibidas neste horário, sendo, em muitas, indiscutivelmente imbatível. Em 1978, parou o Brasil com a telenovela O Astro, em torno do mistério Quem matou Salomão Hayala?, personagem então interpretado por Dionísio Azevedo. Janete Clair se tornou a maior autora popular da história da televisão do Brasil, a única a alcançar 100 pontos de audiência.Morreu precocemente, vitimada por um câncer no intestino, enquanto escrevia a telenovela 'Eu Prometo', que deixou inacabada. Esta acabou sendo concluída pela colaboradora Glória Perez, que viria a tornar-se reconhecida e respeitada novelista, e pelo seu viúvo Dias Gomes.Janete hoje é tida como símbolo de carisma, simplicidade e talento. Suas histórias ainda povoam a mente dos brasileiros, e permitiu de modo ímpar, evidentemente junto com trabalhos de autores como Walter George Durst, Ivani Ribeiro, Cassiano Gabus Mendes e Lauro César Muniz, dentre outros, a popularização da novela como produto de cultura massificada e acessível à praticamente - senão à toda - população.Com a participação de historiadores, parentes, amigos, admiradores e do poder público está sendo preparado o Festival Janete Clair que deverá acontecer todos os anos na semana do dia 25 de Abril na cidade natalícia de Janete, Conquista, interior de Minas Gerais.Cônjuge: Dias Gomes (de 1950 a 1983)Filhos: Denise Emmer, Guilherme Dias Gomes, Alfredo Dias Gomes, Marcos Plínio
    • Andries Viljoen
      Nesta semana, a morte de Janete Clair completa 35 anos. Ela nos deixou em 16 de novembro de 1983, vítima de câncer. A autora de clássicos como Selva de Pedra e Pecado Capital é a maior autora que tivemos em nossa teledramaturgia para muitos. LAMENTAVELMENTE, a morte já nos privou do talento de muitos grandes nomes, como Jorge Andrade, Bráulio Pedroso, Cassiano Gabus Mendes, Ivani Ribeiro e Dias Gomes, entre outros.Agora e quanto aos novelistas ainda vivos e que no momento estão sem contrato com nenhuma emissora? Ou simplesmente sem escrever novelas há um bom tempo?Em tempos de mudanças constantes na fila das produções de teledramaturgia e carência de boas ideias, não é nada mau relembrá-los.
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