Wilson Aguiar Filho, nascido no Rio de Janeiro em 25 de dezembro de 1951, foi um destacado autor de telenovelas e jornalista brasileiro. Formado em jornalismo, Aguiar Filho começou sua carreira como repórter em jornais como O Globo e também trabalhou escrevendo histórias em quadrinhos para a Rio Gráfica Editora. Sua estreia na televisão aconteceu em 1978, com o seriado Kika e Xuxu, ao lado de Juarez Machado.
Em 1979, Aguiar Filho fez sua estreia como roteirista de telenovela com Memórias de Amor, uma adaptação do romance O Ateneu de Raul Pompéia. Em 1980, escreveu a telenovela Marina, que contou com a direção geral de Herval Rossano. No ano seguinte, em 1981, apresentou O Amor É Nosso, sua primeira produção no horário das 19h.
No início dos anos 80, foi contratado pela Rede Bandeirantes para finalizar Os Imigrantes, que não pôde ser concluída por Benedito Ruy Barbosa. Na mesma emissora, também escreveu Maçã do Amor (1983), a última produção da Bandeirantes por muitos anos. Em 1984, Aguiar Filho ingressou na Rede Manchete, onde criou a primeira minissérie da emissora, Marquesa de Santos, com Maitê Proença. Em 1986, obteve grande sucesso com a telenovela Dona Beija, um marco de audiência e crítica na Manchete. No ano seguinte, supervisionou Corpo Santo, de José Louzeiro, e, em 1988, escreveu as minisséries Abolição e República para a Globo.
Seu último trabalho foi a aclamada telenovela Kananga do Japão (1989), protagonizada por Christiane Torloni. Em 2010, o Canal RCN Televisión da Colômbia adaptou Dona Beija em uma nova versão intitulada Doña Bella.
Wilson Aguiar Filho faleceu precocemente em 23 de agosto de 1991, aos 39 anos, devido a broncopneumonia. Ele era primo da renomada autora Gloria Perez e filho do ator Wilson Aguiar. Sua carreira, embora breve, deixou um impacto significativo na teledramaturgia brasileira.