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    O Mundo Sombrio de Sabrina: Tom adolescente invade universo da bruxinha (Primeiras Impressões da 2ª temporada)

    Sabrina Spellman está de volta com mais feitiços, satanismo, representatividade e triângulos amorosos.

    Expandindo a trama de sua primeira parte — essencialmente, a primeira temporada dividida em capítulos —, o segundo ano de O Mundo Sombrio de Sabrina segue a protagonista interpretada por Kiernan Shipka mais do que adaptada à rotina como aluna da Academia de Artes Ocultas. Enquanto tenta conciliar o pacto que fez com o Senhor das Trevas com sua vida ao lado da família e dos amigos bruxos, e a verdade sobre o acidente de seus pais, Sabrina Spellman ainda precisa lidar com os sentimentos que tem por seu ex-namorado Harvey Kinkle (Ross Lynch) e pelo sedutor Nick Scratch (Gavin Leatherwood). O AdoroCinema assistiu a cinco episódios da segunda parte da série e coloca aqui as primeiras impressões.

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    Com uma pegada um pouco mais adolescente que sua primeira temporada, O Mundo Sombrio de Sabrina assume um enredo focado em triângulos amorosos, bailes de escola, peças teatrais, time de basquete escolar, rituais satânicos da puberdade, sem deixar de tratar de temas delicados como bullying, transexualidade e machismo.

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    Sombria, a série também aposta em momentos de tensão e terror, mais uma vez bebendo de fontes do horror clássico do cinema. Tais momentos são coroados pela bela estética do showrunner Roberto Aguirre-Sacasa, também responsável por Riverdale, que utiliza como recursos muitas cores quentes nos figurinos e cenários, e um filtro nas extremidades da tela para dar a sensação de alguém observando a cena, que concede mais veracidade ao ambiente mágico — tal como na primeira parte da série. Apesar disso, a produção se preocupa em mostrar cada vez mais cenas de satanismo, demônios e bruxaria caricatas e exageradas ao extremo, até mesmo para uma série que traz como temática a vida de uma feiticeira adolescente.

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    Destaque para as atuações cada vez mais vilanescas e primorosas de Michelle Gomez como Mary Wardwell e Richard Coyle como Padre Blackwood, que deseja disseminar ideias sexistas na Igreja da Noite. Enquanto a série dá espaço para protagonistas femininas fortes — tanto Wardwell, como as tias de Hilda (Lucy Davis) e Zelda (Miranda Otto), e a própria Sabrina — também equilibra ideais conservadores na voz de um dos homens mais proeminentes e pitorescos da produção. Assim, dá margem para que cada um desses manifestos seja desafiados por Sabrina e pelas demais mulheres da série. A escolha de fazer esse paralelo funciona nas telas, e dá um tom de seriedade e representatividade à O Mundo Sombrio de Sabrina.

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    Com pouco Salem e dando mais espaço para Ambrose (Chance Perdomo) e Susan Putnam (Lachlan Watson), o início da segunda parte de O Mundo Sombrio de Sabrina toca em mitologia e expande o mundo bruxo no qual a protagonista transita. Ainda sem um rumo definido, a série ainda tem a chance de entrar nos eixos com os quatro episódios restantes na temporada. É esperar para ver. Em breve, você confere a crítica completa aqui no AdoroCinema.

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