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    The Handmaid's Tale: 5 coisas que queremos ver na 3ª temporada

    O drama político retorna em junho e a redação do AdoroCinema tem algumas sugestões sobre como a série pode retomar sua qualidade.

    Ainda faltam alguns meses para o retorno de The Handmaid's Tale, porém o recente teaser da 3ª temporada reforçou todas as nossas ansiedades (e raivas) sobre a adaptação do livro de Margaret Atwood. Afinal, as reviravoltas da última season finale causaram controvérsia entre os fãs do premiado drama. Então, enquanto o showrunner Bruce Miller faz mistério sobre o que vem por aí, só nos resta uma coisa: fazer especulações!

    Nesse clima, o AdoroCinema fez uma lista com cinco coisas que desejamos ver no próximo ano de The Handmaid's Tale. Os três episódios da nova temporada chegam ao Hulu em 5 de junho. No Brasil, a série é exibida pela Paramount Channel e faz parte do catálogo do Globoplay.

    June saindo de Gilead

    Boa parte das reclamações sobre a 2ª temporada de THT são destinadas para as idas e vindas de June (Elisabeth Moss) em diversas tentativas para fugir de Gilead. E quando tudo parecia dar certo, ela decide ficar, de última hora? Tudo bem, seu motivo é nobre, mas precisava brincar tanto com o coração do espectador? Então, já está na hora da protagonista conseguir sair do país opressor onde vive — não é a toa que duas das pessoas mais importantes de sua vida estão no Canadá: Luke (O.T. Fagbenle) e Moira (Samira Wiley). Talvez três, se contarmos o bebê Nicole?

    Como June acabou de decidir que vai ficar em Gilead para resgatar a filha, somos realistas o suficiente para saber que isso vai demorar. Então, o mínimo que pedimos é que ela realmente comece uma revolução pesada. Com a ajuda de Nick (Max Minghella), as cartas de vítimas já ajudaram a destruir a reputação de Gilead para o mundo exterior, mas agora queremos vê-la destruindo o local por dentro. Se puder ser com a ajuda do exército de Martas, ainda melhor!

    Um novo começo para Emily

    Inicialmente, a história de Emily (Alexis Bledel) seria fechada na 1ª temporada, mas a grande performance de sua intérprete (que lhe rendeu um Emmy!) promoveu a moça para o elenco regular. Porém, ela ainda não ganhou o espaço que merece... Se seguirmos um pensamento positivo, a professora conseguiu fugir para o Canadá com o bebê Nicole, então o passo natural é que a série passe a acompanhar uma recuperação.

    Afinal, a ex-Ofglen foi mutilada, sofreu nas colônias e seus atos violentos demonstram como Gilead a afetou profundamente. Seria interessante vê-la reencontrando a esposa (vivida por Clea DuVall) e o filho (quem tanto teme não ser mais capaz de reconhecê-la), ao mesmo tempo que tenta entender seus traumas psicológicos. Se trabalharem esse arco direito, seria a chance perfeita para a série mostrar como as vítimas de abuso podem superar os obstáculos e conquistar felicidade.

    A construção de Gilead

    Já entendemos como Gilead é um lugar horrível, ok? Ao invés de apostar em cenas violentas e chocantes, alguns dos momentos mais interessantes da série são quando revelam informações sobre o início da criação de Gilead — vide a demissão em massa das mulheres, o livro nada feminista de Serena (Yvonne Strahovski) ou a história do comandante Lawrence (Bradley Whitford). Considerando que o último foi promovido ao elenco regular, é possível esperar que o drama tenha mais cenas explicando como a sociedade chegou em tal ponto e fazendo críticas políticas atuais.

    Além disso, seria bacana entender como a criação de Gilead se conecta com os passados de alguns personagens, que ainda não tiveram chances de serem explorados. Por exemplo, a narrativa podia mostrar como eram as vidas de tia Lydia (Ann Dowd) ou Rita (Amanda Brugel) antes da grande mudança, revelando como elas foram inseridas nessa sociedade distópica.

    Um arco decente para Janine

    Sejamos sinceros: se tem uma personagem que merece ter mais espaço em tela é Janine (Madeline Brewer). Mesmo dentre grandes protagonistas femininas, a ruiva sempre foi capaz de roubar cenas, ao fugir dos padrões das aias, numa linha tênue entre humanidade e instabilidade emocional. Com a revolução se aproximando, é possível ver que a jovem podia se juntar ao grupo, mas como seria capaz de se encaixar nessa batalha?

    Ps: se tiver como criar mais cenas de Janine com sua filha, a pequena Angela/Charlotte, seria algo maravilhoso. Fica a dica.

    Serena pisando no marido 

    E chegamos nela. Quem amamos e odiamos ao mesmo tempo. Dentre todas as imperfeições da 2ª temporada, seu grande acerto foi apostar no lado humano de Serena, refletindo suas complexidades (e com uma performance impecável de Strahovski). Ela é leal à ideologia de Gilead e capaz de cometer atrocidades. Porém, cada vez mais, a loira percebe como tal sociedade fugiu do controle e cresce como personagem, principalmente após os atos de Fred (Joseph Fiennes) contra as mudanças propostas pela esposa.

    Após ajudar June a fugir com Nicole, o que resta para a personagem? Afinal, tudo que Serena queria era ser mãe, mas já percebeu que não pode criar uma filha em Gilead. Será que ela vai se juntar à revolução? Afinal, já quebrou regras anteriormente... Nossa torcida é que sim, pois está na hora de dar uma lição em seu marido repugnante. Não importa como, se Serena se vingar ou humilhar Fred, já ficamos felizes.

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