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    Brazilian Crime Story: 10 Casos Brasileiros que renderiam ótimas séries

    Ryan Murphy, 'please come to Brazil'.

    Tim Lopes

    O sequestro, a tortura e o assassinato do jornalista investigativo Tim Lopes aconteceu em 1996 quando o repórter e produtor elaborava uma matéria infiltrado na Favela do Alemão. O choque do caso é uma passagem sem igual no país, e abordá-la de maneira responsável na TV faria uma revisão da violência nas favelas e dos riscos a que jornalistas investigativos — e toda a imprensa, de maneiras diferentes — estão sempre expostos.

    Richthofen

    Talvez o grande ‘diferencial’ de uma série a respeito de Suzane von Richthofen fosse a abordagem da história e o ‘fascínio’ que criou-se ao redor do caso por se tratar de uma família de classe alta, e um crime premeditado pela própria filha, igualmente bem de vida e provida de condições financeiras. Há ainda toda a trajetória, sempre em evidência na mídia, de Suzane na cadeia — ela se converteu à religião, se casou, se separou, e concedeu uma polêmica entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, em que teria sido ‘dirigida’ pelo próprio advogado.

    Eloá

    Aqui, a grande influência da mídia e a repercussão que durou meses em programas sensacionalistas são os elementos que são as marcas fortes na memória popular. Além de uma série de erros da própria polícia e da equipe que conduziu as negociações junto ao sequestrador, como a permissão do retorno de uma das vítimas, Nayara Rodrigues da Silva, ao cativeiro, e o sequestro ter se arrastado por mais de cem horas, há a questão de um crime anunciado como “passional”, a espetacularização do caso e até as investigações posteriores sobre o pai de Eloá, ex-cabo da Polícia Civil do Alagoas. Outro momento marcante, e apontado como falha, foi o fato de a jornalista Sônia Abrão ter entrevistado Lindemberg e Eloá por telefone ao vivo, intervindo diretamente no caso e levantando um debate sobre a ética da profissão e colocando a vida das vítimas em risco.

    Nardoni

    A comoção pública do caso Isabella Nardoni, ocorrido em 2008 quando a garota de 5 anos foi jogada do sexto andar do Edifício London, em São Paulo, trata-se sobretudo por dois fatores: os acusados, e sentenciados, foram o pai e a madrasta da menina, e várias acusações de maus-tratos também vieram à tona; e o próprio fato de ser uma criança. Apesar de ambos terem sido sentenciados, seguiu-se à morte uma longa investigação e várias reconstituições devido às versões dadas por Alexandre e Anna Carolina. Quase dez anos após o caso, muitas dúvidas e controvérsias ainda pairam no ar, fazendo desta uma história apesar de desoladora, um material em potencial para uma série.

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