Nos últimos meses, a Netflix investiu em acordos para produzir especiais de stand-up comedy com grandes nomes do humor norte-americano, como Chris Rock, Amy Schumer e Dave Chappelle. Na última semana, ainda começou uma parceria com Jerry Seinfeld - que também vai ajudar a criar conteúdo original para o serviço de streaming.
Diante disso, a Variety fez uma coluna especial tentando entender o que fez a Netflix investir em tal tipo de produção - principalmente considerando que alguns acordos custaram em torno de US$ 20 milhões. Vale lembrar que Ted Sarandos anunciou que seriam gastos cerca de US$ 6 bilhões para criar 1000 horas de conteúdo original em 2017.
A primeira conclusão da coluna seria que a Netflix está investindo na competição com as emissoras de TV, principalmente a HBO (conhecida por investir em especiais de stand-up comedy com comediantes famosos em sua programação), então deseja transmitir qualquer tipo de conteúdo que elas também tenham.
Por outro lado, os comediantes encontram a chance de atrair audiências globais através da Netflix, ao invés de se contentar com o público de determinado canal. Ao mesmo tempo, não há garantia que esse tipo de comédia tenha o mesmo sucesso em todos os outros países, já que é um gênero de origem norte-americana.
No Brasil, stand-up comedy ganhou força desde o final da década de 1990 e também tem espaço no catálogo nacional da Netflix. Lá, é possível encontrar apresentações de Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Patrick Maia, Mauricio Meirelles, Murilo Gun e Léo Lins, por exemplo.