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    Blindspot em alta, Minority Report em baixa: conheça as melhores e piores novidades da fall season 2015

    Números de audiência nos Estados Unidos revelam os sucessos e fracassos dentre as séries estreantes. Pesquisa ainda revela retorno de queda para CSI: Cyber e crescimento de Empire.

    The Hollywood Reporter

    O outono norte-americano chega e a fall season inaugura um novo ano para as séries nos Estados Unidos. Num mercado crescente e de forte competição com as mais variadas atrações, duas semanas são tempo suficiente para antecipar sucessos e fracassos, especialmente em se tratando de séries estreantes. Assim, o site The Hollywood Reporter fez um levantamento sobre as novidades que estão dando certo e errado na temporada 2015-2016. Surpresas inclusas.

    Blindspot é um exemplo. O suspense estrelado pela bela Jaimie Alexander como uma mulher que acorda nua, sem memória e repleta de tatuagens com significados ocultos estreou para 10 milhões de espectadores e obteve resultados ainda melhores na segunda semana. O crescimento de audiência em DVR três dias após a sua exibição é de 63% e a série (que não teve um marketing maciço de blockbuster televisivo) marca 4.5 de média entre o público predileto dos anunciantes, entre 18 e 49 anos.

    Diante de tais números, é fácil constatar o verdadeiro fracasso de Minority Report. O reboot televisivo da aventura sci-fi estrelada por Tom Cruise apresentou 1.7 de rating após três dias de exibição em DVR (menos de um terço em relação à concorrente de sucesso na NBC). O terceiro episódio seguiu em queda e sua exibição original marcou apenas 0.7 de média — o que já coloca o futuro da série procedural de Max Borenstein em xeque na Fox.

    A força do DVR nos Estados Unidos tem sido uma alternativa para séries com audiência de noite de estreia razoável, como aconteceu com Scream Queens (série da Fox com crescimento de 59% em DVR) e Heroes Reborn (NBC, 60%), além de ter alavancado a já ótima audiência da surpreendente Quantico (ABC, 63%). Porém, o gráfico também mostra que mesmo relevantes taxas de streaming após a trasmissão original não salvam grandes fracassos, casos de Blood & Oil (ABC, 36%) e The Player (NBC, 52%).

    A completa reportagem realizada pelo THR apresenta outros dados interessantes. Dentre as estreantes, Code Black teve uma ótima recepção no Twitter e tem uma projeção otimista de crescimento nas próximas semanas. Os Muppets, por outro lado, recebeu 28% de taxa de aprovação, o que indica a necessidade de mudança para que sua boa audiência não apresente estagnação ou queda ao longo da primeira temporada.

    "As semanas três e quatro são muito mais improtantes que a primeira", diz o analista de redes sociais Brad Adgate, justificando a relevância de seu trabalho. Um exemplo utilizado por ele é o de Empire, que estreou bem e, graças ao buzz positivo, seguiu crescendo vertiginosamente ao longo de todo o seu primeiro ano. Os efeitos desse crescimento se refletem na segunda temporada, numa alta de 64% de audiência. Desempenho às avessas foi constatado em CSI: Cyber, que caiu 45% em relação ao seu primeiro ano.

    Por fim, a pesquisa revelou um dado espantoso: em apenas quatro anos, a queda de audiência dos dias de estreia das séries nas quatro grandes emissoras abertas dos Estados Unidos chegou a quase 30% —  o que só não é tão alarmante porque reflete a popularidade do DVR nas casas dos norte-americanos.

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