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    Unbreakable Kimmy Schmidt: Confira nossa crítica da primeira temporada

    Já conferimos a nova série de Tina Fey, que está disponível na Netflix.

    Unbreakable Kimmy Schmidt chegou na Netflix sem causar o barulho de House of Cards e Orange Is The New Black, mas uma coisa é certa: a produção era exatamente o que o universo das séries estava precisando neste momento. Até alguns anos atrás tínhamos 30 Rock, The Office, Community e Parks and Recreation. Agora, só restou Community e ainda não sabemos como será essa nova realidade da série, sem três de seus protagonistas originais (Chevy Chase, Donald Glover e Yvette Nicole Brown) e no Yahoo. Também temos The Big Bang Theory e Mom, que divertem em alguns momentos, mas seguem aquela fórmula Chuck Lorre que investe mais na repetição das situações do que na originalidade.

    Unbreakable comprova a falta que Tina Fey fez nas telinhas nestes dois anos desde o final de 30 Rock. Ao lado do produtor Robert Carlock, Tina criou uma série inteligente, envolvente e repleta de personagens complexos e interessantes. 

    Ellie Kemper, a Erin de The Office, interpreta a protagonista Kimmy Schmidt. Ela é uma jovem que passa 15 anos presa com outras três mulheres em um bunker. As quatro foram vítimas de um fanático religioso que as tinha convencido que o mundo havia acabado. Salvas por uma equipe da SWAT, elas têm que redescobrir o mundo em que vivem.

    Sem querer retornar para a cidade natal, onde havia sido sequestrada, Kimmy decide se mudar para Nova York, tentando iniciar uma vida adulta e independente. Ela logo consegue um amigo gay em busca de fama (Tituss Burgess, o D'Fwan de 30 Rock) para dividir um apartamento e um emprego na casa de uma madame rica (Jane Krakowski, a Jenna).

    Tina Fey adora personagens exagerados. São praticamente de outro mundo. Mas, dentro deste absurdo, aborda temas sérios e investe em sentimentos verdadeiros. Isso fica claro com a personagem Jaqueline Vorhees (Krakowski), que surge como uma madame excêntrica e superficial, e que vai se encontrando ao longo da temporada. É claro que ela continua insana, mas aos poucos vamos aprendendo a lidar e a gostar dela.

    Ao longo dos 13 episódios do primeiro ano, Kimmy lida com romances, dificuldades financeiras e ainda com o trauma vivido nos últimos 15 anos. Por sinal, o fato de ter ficado completamente fora da sociedade por todo este tempo gera piadas fantásticas. Ela não entende referências e situações comuns do nosso dia a dia, o que é divertidíssimo. Quando alguém fala que a "googlou" ela, Kimmy responde: "Como? Eu não senti nada."

    Com participações especialíssimas, a série diverte muito, oferecendo um roteiro inspirado e ótimas atuações. A segunda temporada já está garantida. E que ela chegue logo!

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