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    Mães se revoltam contra brinquedos de Breaking Bad e Bryan Cranston responde com bom humor

    Uma campanha acusa as figuras de ação da premiada série de promover "um afastamento perigoso dos valores familiares".

    A série Breaking Bad já conquistou uma legião de fãs, dois prêmios no Globo de Ouro e dezesseis prêmios no Emmy Awards, mas nem todos aprovam os impactos que a atração teve na cultura popular. Uma mãe da Flórida, EUA, chamada Susan Myers iniciou uma campanha para impedir que a loja Toys "R" Us venda brinquedos baseados nos personagens da série.

    "A decisão de vender, ao lado de outros brinquedos, um boneco com um saco de dinheiro e uma mala com metanfetamina é um afastamento perigoso dos valores familiares", disse Myers em um manifesto que já conta com mais de 7 mil apoiadores. Segundo ela, a série Breaking Bad pode até ser apreciada por adultos, mas "o conteúdo violento e a celebração do tráfico de drogas fazem com que a linha de brinquedos seja inadequada para ser vendida ao lado de bonecas Barbie e personagens da Disney".

    Em contrapartida, uma porta-voz da Toys "R" Us defendeu a loja dizendo que a embalagem "claramente indica que os itens são voltados para pessoas de 15 anos ou mais" e que os produtos são apresentados na área da loja que é dedicada para a venda de figuras de ação para o o público aduto.

    Breaking Bad acompanha a jornada de Walter White, um pacato professor de química que descobre estar com um câncer terminal e decide produzir metanfetamina para, com o dinheiro do tráfico de drogas, deixar uma farta herança para sua família.

    O protagonista foi interpretado por Bryan Cranston, que se manifestou sobre a controvérsia dos brinquedos em seu perfil no Twitter. Carregado de sarcasmo, o ator declarou: "Estou tão bravo que irei queimar meu boneco de 'Mãe da Flórida'".

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