Ainda estamos em julho, e já podemos confirmar: o ano, definitivamente, é da Disney.
A Casa do Mickey Mouse já arrecadou, nos sete primeiros meses de 2019, um total de US$ 7.67 bilhões em bilheterias. O número, que representa quase metade do total faturado no ano, supera os US$ 7.61 bilhões acumulados pela companhia em Box Office durante os 12 meses de 2016, seu recorde até então. Até dezembro deste ano, o número certamente ainda vai aumentar: ainda que não haja um título da Marvel previsto até 2020, Star Wars: A Ascensão Skywalker estreia em dezembro deste ano.
O motivo de tamanho sucesso está com os blockbusters. Dos seis filmes de maior arrecadação nas bilheterias globais em 2019, cinco são da Disney — e um é Homem-Aranha: Longe de Casa.
1º: Vingadores: Ultimato (US$ 2.793 bilhões)
2º: Capitã Marvel (US$ 1.128 bilhões)
3º: Homem-Aranha: Longe de Casa (US$ 1.036 bilhões)
4º: Aladdin (US$ 1 bilhão)
5º: O Rei Leão (US$ 963 milhões)
6º: Toy Story 4 (US$ 918 milhões)
A avalanche de recordes da Disney é tema de debates e preocupações entre especialistas. Muitos apontam o problema disso para o cenário da sétima arte e da livre concorrência. À medida que a Disney continua adquirindo companhias, acumula não apenas capital monetário como também intelectual. Com a aquisição da Fox, o quadro tende a ficar apenas mais acentuado.