Jogar a Copa do Mundo não é para qualquer seleção. É preciso ter concentração, determinação e disposição para vencer as difíceis partidas do maior torneio internacional de futebol, especialmente quando se trata de uma equipe novata na competição. Mas, por sorte, a Islândia, sensação da última Eurocopa, recebeu um grande incentivo antes de disputar sua permanência no certame contra a Croácia: uma exibição especial de Vidas à Deriva, mais novo longa do cineasta islandês Baltasar Kormákur (via The Hollywood Reporter).
"Eles precisam de inspiração. Disse para eles, 'se vocês acham que estão contra a parede, olhem para a história dessa menina'", contou o realizador, referindo-se à trama de Adrift (título original). Na aventura, Shailene Woodley e Sam Claflin vivem os marinheiros Tami Oldham e Richard Sharp, dois experientes navegadores que acabaram tendo que lutar contra o mar e uma perigosa tempestade, provocada pelo Furacão Hammond, nos idos de 1983. À deriva no meio do oceano e com Sharp gravemente ferido, Oldham precisa utilizar todos os seus conhecimentos e sua coragem para salvar sua vida e de seu amado.
Kormákur, que aplicou a mesma tática na época da Eurocopa, exibindo Evereste para o selecionado de seu país, acredita que os jogadores precisam de motivação suficiente para se manterem vivos contra a Croácia - para se classificar, a equipe da Islândia precisa derrotar sua adversária, primeira colocada do Grupo D, por três gols de diferença; e torcer para que a Nigéria e a Argentina, que também disputam vagas, empatem. Assim, o cineasta sabe que a missão é difícil, mas ele confia no time - e no potencial do cinema: "Espero que o filme os ajude novamente. Podem me creditar se eles ganharem, mas não se falharem!", brincou Kormákur.
Será que Vidas à Deriva ajudará a Islândia na Copa do Mundo? O filme-catástrofe estreia no dia 9 de agosto no Brasil.