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    10 vezes que Jake Gyllenhaal poderia ter sido indicado ao Oscar, mas foi esnobado

    Você é vencedor em nossos corações, viu?

    Os Suspeitos (2013)

    Primeira parceria do moço com o visionário Denis Villeneuve, esse filme parece ser aquele thriller procedural comum. Porém, a história vai fugindo dos clichês para construir um jogo perverso e incômodo. Aqui, Jake prova que, quanto mais obscuro é seu personagem, melhor sua performance pode se transformar. Ele não é um policial bacana que você quer encontrar numa esquina escura... Através de pequenos tiques nervosos, a obsessão de seu detetive Loki acaba representando as próprias frustações com a vida de uma maneira brilhante e intimidadora.

    O Homem Duplicado (2013)

    Se um Jake já impressiona, imagina dois! Nesse filme de Villeneuve, o moço interpreta um pacato professor que descobre ter um sósia. Já é difícil fazer o espectador acreditar que são duas pessoas diferentes ali, mas, até aí beleza, existe tal conceito até em novela mexicana. Só que a trama vai caminhando por um caminho tão surreal e a performance dele tem tantas complexidades e ambiguidades, que, ao mesmo tempo, você começa a desconfiar que eles podem ser o mesmo cara. Confuso, não? Imagina pra Gyllenhaal! 

    Nocaute (2015)

    Ok, o longa de Antoine Fuqua não é totalmente elogiado por aí... Mas se Meryl Streep ganhou um Oscar por A Dama de Ferro, tal performance de Jake não merece ser ignorada só porque está num filme fraco! Grandes transformações físicas sempre atraem as atenções da Academia e, mais uma vez, o compromisso do ator com seu personagem é algo digno de todos os elogios. E no meio de tanta massa muscular, suor e socos, ele ainda consegue transmitir toda a dor do boxeador no momento mais complicado de sua vida. Foi um pacote completo!

    Animais Noturnos (2016)

    No geral, Nocturnal Animals (no original) foi esnobado no Oscar por si só, rendendo apenas uma indicação de ator coadjuvante para Michael Shannon. Mas a Academia podia ter compensado a besteira que fizeram com O Abutre, aproveitando tal chance para aclamar o trabalho duplo (de novo!) de Jake na obra de Tom Ford. Por um lado, ele interpreta um pai de família cujo espírito (e até sua masculinidade) é completamente destruído após uma tragédia. Você sente e sofre a dor do personagem em cada ação de seu interprete, numa jornada frenética onde não há nada mais a perder. Ao mesmo tempo, ele faz um namorado sensível nos flashbacks proporcionados pela personagem de Amy Adams. Parafraseando a filósofa Hannah Montana, é o melhor dos dois mundos.

    O Que te Faz Mais Forte (2017)

    Uma dramática história real, num papel que demanda grande esforço e transformações físicas. O papel de Jake em Stronger (no original) praticamente nasceu para agradar os votantes da Academia, mas, por algum motivo inexplicável, o filme ganhou elogios da imprensa, mas não conseguiu ganhar repercussão com mídia ou público. Porém, nada disso foi culpa das performances ali apresentadas. Ao lado de belos trabalhos de Tatiana Maslany e Miranda Richardson, Gyllenhaal constrói um personagem emocionante, verdadeiro e, por vezes hilário, para fazer jus à jornada de Jeff Bauman, vítima do atentado na Maratona de Boston. 

    Continue com o bom trabalho, Gyllenhaal. Você construiu uma carreira decente, mesmo depois de usar aquele cabelo tosco em Jimmy Bolha. Isso por si só, já é uma vitória! O povo te ama, viu? #StayStrongJake

     

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