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    Depois de nova ameaça, première de 'A Entrevista' em Nova York é cancelada

    Grupo cita o 11 de Setembro e Sony deixa a cargo dos exibidores a decisão de projetar o filme. Departamento de Defesa dos EUA garante que não há evidências concretas de um possível ataque.

    A treta você já conhece: recentemente, um grupo intitulado "Guardians of Peace" ("Guardiães da Paz") hackeou a conta da Sony, vazando uma série de informações confidenciais da empresa em represália ao lançamento do filme A Entrevista, com James Franco e Seth Rogen, que faz piada com o ditador norte-coreano Kim Jong-um.

    Nesta terça-feira, 16, porém, os terroristas voltaram a fazer novas ameaças, citando o atentado de 11 de setembro de 2001. Um trecho do comunicado diz o seguinte: “Nós iremos mostrar claramente ao que vocês serão condenados, nos horários e locais em que A Entrevista for exibido, incluindo pré-estreia, o quão amargo o destino pode ser para aqueles que procuram por diversão no terror”.

    Assim, segundo o site The Hollywood Reporter, a Sony teria enviado um comunicado aos donos de cinema dos EUA deixando a cargo deles a decisão – e o teórico risco – de projetar o longa-metragem, previsto para estrear em território norte-americano no próximo dia 25 de dezembro – 29 de janeiro no Brasil.

    A rede Carmike Cinemas – que opera 278 cinemas (2.917 salas) em 41 estados dos EUA – abriu mão de exibir o filme. E a própria Sony cancelou a première de Nova York, prevista para acontecer nesta quinta-feira, 18. Mesmo assim, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos se posicionou oficialmente afirmando que que não há evidências concretas que levem a crer num ataque de fato aos cinemas.

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