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    Concurso Cultural Loucas pra Casar: “A Ingrid Guimarães disse que eu sou criativa”

    Leitora do AdoroCinema, Andrea Sobrosa conta como foi a experiência de visitar o set do filme, que estreia em 25 de dezembro.

    Daniel Chiacos

    Sabe esse tipo de pessoa que nunca ganhou nada, nem sorteio de bingo? Essa não sou eu. Através de concurso cultural, já conheci Paris, o Alexandre Pires, viajei para Portugal – para o Rock in Rio Lisboa, faz dois meses – e até tirei foto do Tom Cruise, na pré-estreia do filme Oblivion, no Rio de Janeiro.

    Porém, visitar um set de cinema foi a primeira vez. Por meio da promoção do AdoroCinema, para acompanhar um dia de filmagens de Loucas pra Casar, eu praticamente entrei na igreja com a Ingrid GuimarãesTatá Werneck e a Suzana Pires.

    Daniel Chiacos

    Não me entendam mal. Apesar da minha frase (já passei debaixo da escada, já derrubei sal, já quebrei dezenas de espelhos, já deixei chinelo virado, já abri guarda-chuva em casa, já vi até um gato preto andando diante de mim, mas nada nesse mundo dá mais azar que pra titia ficar, por favor me ajuda AdoroCinema, EU TAMBÉM ESTOU LOUCA PRA CASAR!!!), eu sou, sim, casada – e o meu marido até me ajudou a escrevê-la.

    Logo de cara, assim que cheguei na Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro – que eu não conhecia, e é linda –, onde as filmagens estavam acontecendo, na última segunda-feira, dei de cara com a Tatá e a Suzana, vestidas de noiva!

    A Tatá é um mignonzinho, parece uma garotinha. Estava de olho azul. Achei melhor não comentar, para não cometer nenhuma gafe, mas devia ser lente. Quando vi que, de vez em quando, ela pingava um colírio, tive certeza.

    A Suzana quis saber com qual frase eu tinha ganhado o concurso. Contei e ela riu: “adorei a frase! Vou casar amanhã!”, brincou. Claro, tirei foto com as duas, que são lindas e foram muito simpáticas. Elas estavam sentadas na porta da igreja e, de repente, saiu um homem correndo que nem uma bala de lá – onde a Ingrid estava filmando – e começou a passar instruções para a Tatá, que foi chamada para gravar. Era o diretor, Roberto Santucci.

    E tem um capricho tão grande por trás de tudo, que a gente que vê pronto no cinema, nem imagina o trabalho que dá. Por exemplo, tinha um homem que toda hora vinha molhar as flores que estavam na porta da igreja desde de manhã. E olha que a gente chegou por volta das 15h.

    Enquanto a gente esperava para entrar na igreja, para acompanhar mais de perto a cena, a Divina, cabelereira da Ingrid, veio falar com a gente. Disse que estava de férias no Maranhão e que tinha sido chamada só para vir trabalhar no filme. Contou também que ia dormir aquela noite na casa da Heloísa Perissê – porque ia arrumar o cabelo da filha da atriz, para a festa de 15 anos dela. A Divina trabalha com as duas desde a peça Cócegas. Ela contou que é difícil cuidar do cabelo da Ingrid porque ela não fica parada e que até já queimou a atriz.

    Nessa hora, a Tatá saiu correndo da igreja. Era o fim da cena dela.

    Aproveitei para tirar foto com o Marcelo Saback, que é ator também - boniiito - e está aqui como roteirista do filme.

    Aí, foi a vez da Suzana sair correndo da igreja. “Não me deixa aqui!”, ela gritava.

    A Karina (Sassoon, da distribuidora Downtown Filmes) foi uma fofa, me levou para acompanhar a cena de dentro da Igreja. Tinha um monte de figurante, vestindo roupa chique. E olha que estava o maior calor. Mas foi mágico.

    Depois, as três se reuniram para retocar a maquiagem. Eu estava aguardando para tirar uma foto com a Ingrid, quando uma moça, quando me viu com a câmera na mão, me mostrou um papel com a frase de que era proibido fotografar e filmar ali. A Karina logo avisou a ela quem eu era (tirei onda!) e as duas caíram na gargalhada. Mas me deu um medo na hora... A produtora do filme, Maíra (Lucas, da Glaz Entretenimento), outra que me recebeu super bem, disse que tem um monte de fã e paparazzo tentando invadir o set, ou seja, está um sucesso!

    Daniel Chiacos

    Ali mesmo, a Ingrid comentou com as pessoas à volta que ficou sabendo que um fã ia visitar o set naquele dia. Foi a deixa para eu me aproximar. Ela também quis saber qual tinha sido a minha frase e, depois que eu li, se espantou com o fato de eu ser casada. “Que criativa para quem é casada!”, ela riu. Aliás, ela é engraçada sem fazer esforço nenhum, né?

    No fim das contas, eu fiquei boba de ver como todos são tão simples. A gente acha que vai haver uma distância, mas não foi nada assim. Eles são seres humanos também, afinal. O que mais me impressionou foi o tratamento que eles me deram mesmo. Parecia que eu estava num sonho.

    E sabe o que acontece no fim do filme? Eu sei, mas jurei de pé junto que não vou contar.

    Andrea Sobrosa

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