O humor, a ação e a trilha sonora. São os pontos positivos mais comentados de Guardiões da Galáxia, filme aprovado pelos leitores que acompanharam a estreia da produção no Rio de Janeiro. Como já está virando hábito, o AdoroCinema passou por lá na última quinta-feira, 31, e conversou com um público variado, de gênero e faixa etária.
Recomendado também para as crianças (lembrando que a classificação etária é de 12 anos), segundo o consenso geral não é preciso conhecer os quadrinhos de antemão – um dos menos populares do universo Marvel no Brasil – para embarcar na nave de Peter Quill (Chris Pratt).
Teve até gringo na sessão. O matemático peruano Ruben Nisarben, por exemplo, começou a ler a HQ há pouco e explica: “eles não contaram muito a história do começo, de como a mãe (do Peter Quill) conhece o pai dele, mas (foca) mais em como ele chega a formar o grupo”.
Não que isso seja um problema. “Deu para rir, deu para chorar, para apertar o coração também”, resumiu a estudante Ana Carolina. O grande mérito do filme, para o físico Geraldo Sernichiaro, é a boa chacota: “quando esse tipo de filme se leva muito a sério, fica chato”, tascou.
A fisioterapeuta Diana de Jesus preferiu a personagem Gamora (Zoe Saldana), “que é a visão contrária do conceito de mulher”, segundo ela. Mas ficou sozinha na escolha. O guardião mais citado como preferido entre os entrevistados foi o Rocket (voz de Bradley Cooper). “Parece um Wolverine, só que guaxinim”, interpretou o professor Jorge Ridas.
Ah, e um aviso ao coordenador de ensino Robson dos Santos: Guardiões da Galáxia vai, sim, ganhar continuação.