O público pode esperar um verdadeiro espetáculo hollywoodiano, uma duração épica de cerca de três horas, uma jornada heroica quase mítica e mais de 600 mil metros de filmagens. Sem dúvida, com A Odisseia, o diretor de Oppenheimer, Christopher Nolan, entrega o épico cinematográfico do ano em 16 de julho de 2026. A expectativa, que já era altíssima, e agora aumentou ainda mais.
Aparentemente, Adam Wright teve um papel importante em A Odisseia. O nome lhe soa familiar? Ele é especialista em animatrônica e efeitos práticos. Seus trabalhos anteriores incluem A Noiva-Cadáver, A Lenda de Ochi e Frankenweenie.
Espetáculo feito à mão
Fiel à visão de Christopher Nolan, A Odisseia pretende parecer o mais autêntica e tangível possível. Até mesmo os relatos de que uma boneca mecânica antropomórfica de 6x6 metros foi reconstruída na lendária Caverna de Nestor, na Grécia, demonstram o enorme esforço que o diretor vencedor do Oscar está mais uma vez empreendendo.
O envolvimento de Adam Wright apenas reforça essa ambição — e sugere que Nolan está se apoiando mais em efeitos práticos para as criaturas mitológicas. É bem possível, portanto, que criaturas como o Ciclope ou mesmo as Sereias não tenham sido criadas inteiramente digitalmente, embora a pós-produção certamente continue a utilizar computação de alto desempenho.
O uso extensivo de animatrônica em A Odisseia reforça ainda mais a pretensão do diretor à autenticidade. Afinal, os atores podem interagir diretamente com as criaturas no set, o que aumenta ainda mais a intensidade e a credibilidade das cenas.