Criadores de Stranger Things iam matar um dos protagonistas antes da 5ª temporada, mas desistiram de última hora: "Não queremos matar pessoas apenas para chocar o público"

Depois de quase uma década, a quinta temporada encerra a jornada de Stranger Things com uma batalha final emocionante entre Hawkings e o Mundo Invertido. O primeiro episódio da parcela final estreia dia 26 de novembro na Netflix.

Desde o começo, Stranger Things nunca demonstrou ter medo de matar seus personagens e, conforme o final se aproxima, a possibilidade de quem não irá sobreviver aos capítulos finais ronda na espreita. A quinta e última temporada do fenômeno de ficção científica da Netflix estreia no dia 26 de novembro e terá seu fim definitivo em 31 de dezembro.

Durante o aquecimento para a temporada final, os irmãos Duffer, showrunners da série, não estão poupando esforços para blindar o público de spoilers e nem para demarcar que o desfecho será dramático e, muito provavelmente, trágico. Diante disso, os fãs não descartam a possibilidade de uma (ou mais!) baixas entre os protagonistas.

Personagem principal de Stranger Things "morreu" em versões anteriores do roteiro

Matt e Ross Duffer não deram nenhum indicativo sobre fatalidades iminentes, mas revelaram que dois dos personagens principais não chegariam vivos à quinta temporada. E um deles, realmente, morreu por um tempo: Jim Hopper, interpretado por David Harbour.

"Hopper no final da 3ª temporada. Acho que a morte o atingiu de raspão. Havia uma versão em que ele falecia no final da 3ª temporada. Já faz um tempo desde que tivemos essas discussões, mas sinto que ele foi quem chegou mais próximo da morte", confessou Matt Duffer em entrevista à Entertainment Weekly.

Vale lembrar que Hopper foi vítima de uma explosão que destruiu o laboratório russo escondido no porão do shopping de Hawkings, no final da 3ª temporada. O pai adotivo de Eleven (Millie Bobby Brown) foi dado como morto, mas ele sobreviveu por pouco e foi levado para um campo de trabalho forçado na Sibéria.

Ross Duffer explicou que eles decidiram voltar atrás na decisão e "ressuscitá-lo" porque sentiram que tinham mais a desenvolver sobre ele: "Não tínhamos terminado a história dele. É importante para nós podermos concluir as histórias que queremos concluir e não queremos matar pessoas apenas para chocar o público", concluiu.