Acredite ou não, Pamela Anderson estrelou seu próprio remake de Casablanca: Um dos filmes de ação mais loucos dos anos 90
Ana Pilato
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

Uma adaptação em quadrinhos como não fazem mais.

Os quadrinhos na indústria cinematográfica são dominados por super-heróis, especialmente os da Marvel e DC, considerados a opção mais segura possível. No entanto, houve uma época em que as HQs não buscavam esses personagens, mas sim conceitos muito mais loucos e estranhamente atraentes. Uma época em que filmes como Barb Wire - A Justiceira eram possíveis.

Pamela Anderson estrela o filme de ação e ficção científica distópico baseado em uma história em quadrinhos cult, cuja adaptação cinematográfica acabou sendo uma réplica bastante intensa do enredo de Casablanca. Tudo isso é recheado de reviravoltas contundentes, embora altamente divertidas.

Esta é a história de Barb Wire - A Justiceira

Uma guerra civil semeou o caos nos Estados Unidos, e as cidades são deixadas à própria sorte, rendendo-se completamente à barbárie. Um mundo sem esperança onde uma mulher tenta administrar seu clube de striptease, relutante em ser pisoteada. No entanto, ela não consegue evitar se envolver em uma trama complexa e repleta de intrigas políticas.

Universal Pictures

Barb Wire claramente se enquadra em um pequeno fenômeno de adaptações de histórias em quadrinhos obscuras, seguindo o sucesso de Batman. O filme faz isso com uma miscelânea de filmes trash que acabam sendo sensacionais em momentos inesperados.

É muito fácil se deixar levar imediatamente pelo que parece ser mais uma tentativa de explorar o apelo de Anderson. Sua representação da distopia também contém exageros que envelheceram mal. Mas também acaba sendo uma revolta marciana que, em última análise, expõe os extremos a que a fantasia liberal americana pode chegar.

Barb Wire - A Justiceira
Barb Wire - A Justiceira
Data de lançamento 1996 | 1h 35min
Criador(es): David Hogan
Com Pamela Anderson, Temuera Morrison, Udo Kier
Usuários
2,9

É precisamente isso que o torna uma extravagância divertida, não porque caia no reino do ridículo, mas porque abraça a tolice de uma forma que cativa o espectador. Por outro lado, sua trilha sonora de rock obsceno dos anos 90 o transforma verdadeiramente em um espetáculo.

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