Esse personagem durou só 8 episódios em The Walking Dead — mas foi um dos únicos a sobreviver nos quadrinhos! - Notícias Visto na Web

Baseado na série de quadrinhos de mesmo nome, a adaptação apresenta algumas diferenças significativas em relação ao original.

Três anos se passaram desde o fim de The Walking Dead, mas o sucesso zumbi continua vivo graças aos seus vários spin-offs. The Walking Dead: Daryl Dixon, focado no icônico sobrevivente interpretado por Norman Reedus, chegará em breve à terceira temporada.

Na série original, Daryl rapidamente se tornou um dos personagens mais queridos — e um dos poucos que sobreviveram até o final. O mais curioso é que, diferentemente de Rick Grimes (Andrew Lincoln) e companhia, ele nem existia nos quadrinhos de Robert Kirkman, que inspiraram a produção da AMC. Sua introdução na primeira temporada prova que sair do material original pode, sim, dar certo!

Mudanças que chocaram até os fãs mais antigos

Mas Daryl não é a única mudança significativa. Muitos personagens que apareciam tanto nos quadrinhos quanto na série tiveram destinos completamente diferentes na adaptação. Andrea (Laurie Holden), por exemplo, morreu bem antes do previsto, enquanto Carol (Melissa McBride) durou muito mais no apocalipse zumbi do que em sua versão impressa.

Porém, uma das divergências mais impactantes foi a morte de Sophia Peletier (Madison Lintz), filha de Carol, devorada pelos mortos-vivos no final da segunda temporada — um golpe duro para os fãs, já que ela tinha forte ligação com a família de Rick no futuro da história.

Quem acompanhou a série certamente lembra do momento chocante em que Sophia, já transformada em zumbi, surge no celeiro infestado de Hershel (Scott Wilson), após episódios de buscas desesperadas do grupo. A garota havia desaparecido no primeiro episódio da temporada, e a esperança de encontrá-la com vida foi cruelmente destruída.

Seu destino foi selado quando Daryl atirou em sua cabeça — cena que ficou marcada como uma das mais arrepiantes de toda a série. Até os fãs dos quadrinhos foram pegos de surpresa, pois Sophia tinha um papel muito diferente nas páginas: ela era uma das personagens femininas mais importantes, representando, ao lado de Carl Grimes, a primeira geração a amadurecer durante o caos.

Após a morte da mãe, foi acolhida por Maggie e Glenn e se tornou uma das últimas sobreviventes do grupo original de Atlanta. No fim, casou-se com Carl e formou uma nova família. Na série, porém, Sophia não só foi a primeira criança a morrer, como também se tornou a única menina que não teve a chance de sobreviver — ao contrário dos quadrinhos, onde seu destino foi bem mais esperançoso. Uma ironia cruel para quem esperava ver seu desenvolvimento!

The Walking Dead provou que, mesmo divergindo da fonte original, pode criar momentos inesquecíveis — e Sophia é um exemplo perfeito disso. Sua morte precoce chocou, mas também mostrou que, nesse mundo pós-apocalíptico, ninguém está realmente seguro.