No filme da Sessão da Tarde hoje (3 de junho de 2025), você vai acompanhar a poderosa história de uma heroína que enfrentou grandes desafios, libertou centenas de escravizados e se tornou um símbolo da luta negra. O longa Harriet - O Caminho Para a Liberdade será exibido a partir de 15h30 (horário de Brasília) desta terça-feira, na tela da Globo. Veja os detalhes!
A história de Harriet - O Caminho Para a Liberdade, filme da Sessão da Tarde na Globo hoje (03/06)
Em Harriet - O Caminho Para a Liberdade, acompanhamos a inspiradora trajetória de Minty/Harriet Tubman (Cynthia Erivo), uma ativista política que, durante a Guerra Civil americana, escapou da fazenda onde foi escravizada por toda a vida. Logo depois, a partir de 1849, ajudou centenas de escravizados a fugirem do Sul dos Estados Unidos,.
A fuga de Minty é o primeiro ato do filme: ela percorre, a pé, mais de 160 quilômetros até chegar ao estado livre da Filadélfia, onde é acolhida pela Sociedade Antiescravagista Americana. Lá, ela conhece os ativistas negros William Still (Leslie Odom Jr.) e Marie Buchanon (Janelle Monáe) e adota o nome pelo qual se tornaria símbolo de resistência: Harriet Tubman.
Divulgação/Universal Pictures
Em certo momento, ela decide retornar à plantação de onde escapou para libertar outros escravizados. A coragem de Harriet chama a atenção de Still, que a convida para atuar como condutora da Ferrovia Subterrânea – uma rede secreta de rotas e abrigo para fugitivos.
A partir daí, o filme acompanha o sucesso de suas arriscadas missões, em que ela resgata diversos escravizados do Sul, consolidando seu legado como heroína da liberdade.
Harriet - O Caminho Para a Liberdade é baseado em uma história real?
Sim! O filme é baseado na história real de Harriet Tubman, uma abolicionista americana que, além de escapar da escravidão, liderou inúmeras fugas para libertar pessoas escravizadas ao longo dos anos. Tudo isso aconteceu, principalmente, durante a Guerra de Secessão norte-americana (1861–1865), embora sua luta tenha começado já em 1849.
Sugestão absurda
O produtor e roteirista Gregory Allen Howard apresentou o filme pela primeira vez em 1994 a um executivo do estúdio, que fez uma sugestão bastante polêmica: ele queria que Julia Roberts (sim, uma atriz branca!) interpretasse Harriet Tubman. Quando Howard explicou que a atriz não era negra, o executivo rebateu: “Faz tanto tempo. Ninguém vai notar a diferença.”
Executivo de estúdio queria Julia Roberts no papel da ativista negra Harriet TubmanAs visões de Harriet
Assim como retratado no filme, Harriet realmente teve visões ao longo de sua vida. Historiadores acreditam que isso provavelmente se deve a um ferimento na cabeça que ela sofreu na juventude, por volta dos 12 anos de idade.
Indicações ao Oscar
Cynthia Erivo, a protagonista do filme, foi indicada ao Oscar de 2020 na categoria de Melhor Atriz. A produção também concorreu na categoria de Melhor Canção Original, com a música "Stand Up", interpretada pela própria Cynthia.