Uma das coisas mais impressionantes de The Last of Us, tanto do jogo quanto da série, é a complexidade dos detalhes sobre a pandemia destruidora do Cordyceps. A 2ª temporada, que estreia neste domingo, 13 de abril, promete se aprofundar ainda mais nessa parte da história e intensificar ainda mais o horror.
Um dos elementos que mais impactou o público foi a aparência dos infectados e a ameaça que eles representam para a população, principalmente no episódio em que a consciência coletiva deles é acionada quando alguém pisa nas raízes e o estímulo atinge outro ponto da cidade.
Para criar mais sequências tão horripilantes quanto essa, Neil Druckmann e Craig Mazin se apoiaram em aspectos baseados em dados científicos reais. Na nova leva de episódios, os showrunners irão falar sobre os esporos fúngicos, os quais são o objeto de pesquisa de um grupo de cientistas da University of British Columbia, no Canadá.
"Nunca seria bom": The Last of Us estaria destinada ao fracasso se os criadores tivessem seguido o plano original para a adaptaçãoOs esporos de The Last of Us são reais
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Na segunda temporada, vemos um número ainda maior de infecções humanas após a liberação de esporos no ar, além das raízes mostradas anteriormente.
"Os fungos adoram produzir esporos e isso está mais próximo da realidade", aponta o Dr. Jim Kronstad em sua pesquisa. O patologista especializado em fungos destaca que eles não sobrevivem a temperaturas acima de 32 graus, o que descartaria uma infecção por esporo, já que a temperatura corporal média de um humano é de 36,5 graus.
Os estudos dizem que, com o aquecimento global e o aumento da temperatura do planeta, a tendência é que os fungos evoluam e passem a se adaptar melhor ao calor, indicando riscos à saúde no futuro, mas é extremamente improvável que os esporos transformem pessoas em zumbis.
*Conteúdo global AdoroCinema.