Depois de construir uma campanha sólida e aclamada durante o circuito de festivais, Emilia Pérez se colocou em uma verdadeira derrocada de escândalo. O líder em indicações do Oscar 2025 primeiro foi criticado pela representação estereotipada e depois sobre o uso de IA e o baque das múltiplas declarações preconceituosas de Karla Sofía Gascón.
O filme está nomeado a 13 categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Diretor para Jacques Audiard. Porém, segundo fontes da revista Rolling Stone, há membros da Academia que estariam "enfrentando dificuldades" nos critérios de votação de Emilia Pérez por conta das múltiplas polêmicas que circundam o longa.
Ainda que a protagonista esteja no centro das represálias, Jacques Audiard não está isento dos comentários discriminatórios. Recentemente, o francês descreveu a língua espanhola como "um idioma de países emergentes, países modernos, modestos, de pobres e migrantes" em uma entrevista ao veículo francês Konbini.
Essa fala provocou ainda mais revolta entre o público latinoamericano hispanohablante, principalmente os mexicanos. Audiard já atestou múltiplas vezes que não quis gravar a produção no México, escolhendo um estúdio em Paris, e que não estudou sobre a cultura do país para desenvolvê-lo.
Recentemente, ele teve que cancelar uma sessão de perguntas e respostas na Cineteca Nacional de México devido a controvérsias sobre representação mexicana e identidade trans.
Emília Pérez estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 6 de fevereiro.
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