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    C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor
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    3,4
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    11 Críticas do usuário

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    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

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    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O cinema canadense via de regra nos traz boas e agradáveis surpresas. A mais recente é este filme que acompanha por três décadas (60, 70 e 80) o personagem principal e narrador Zach (Émile Vallée quando Zach tem 6 anos e Marc-André Grondin quando Zach é adolescente). Nascido numa família católica canadense, sendo o quarto de cinco filhos homens e, principalmente, a data do seu aniversário, 25 de dezembro, são fatos fundamentais na vida de Zach. Por ter uma marca na nuca, sua mãe suspeitava que ele possuía poderes especiais de cura, fato que foi confirmado por uma vendedora de tupperwares. Seu pai não acreditava em tais poderes. Cada irmão tinha uma característica: o mais velho era o rebelde; outro era o intelectual e certinho; o terceiro era o atleta; o caçula só parava de ter cólicas quando Zach o tocava. Como o nosso narrador nasceu no dia de natal, ele tinha de ir à missa do Galo anualmente. E como qualquer outra criança ansiava por voltar para casa para abrir os presentes. Ainda mais pelo fato de que era o seu aniversário. Num de seus devaneios, Zach entediado pela missa, imagina a música "SYMPATHY FOR THE DEVIL" tocada na Igreja, com todos os fiéis fazendo o coro (uh, uh, uh), tal e qual a música dos Rolling Stones. Simplesmente genial. A utilização das músicas é o alicerce para o roteiro autobiográfico de François Boulay. A jornada de conhecimento da sexualidade de Zach é marcada pela figura de David Bowie, que tem a sua figura imitada, assim como sua música "SPACE ODDITY" cantada. Estamos, então, nos anos 70, quando o conjunto Pink Floyd lançou o LP "DARK SIDE OF THE MOON" e muita maconha foi consumida ao som do grupo. É exatamente nesse período que Zach percebe que a sua sexualidade diverge da de seus irmãos (em outras palavras, é homossexual), mas ele tenta abafá-la com um relacionamento com uma garota para não desagradar seus pais (principalmente seu pai que se orgulhava de sua masculinidade, pois teve só filhos homens e desejava que todos se tornassem Casanovas quando adultos). A ligação de Zach com a sua mãe sempre foi sólida e quando ele viaja para Jerusalem para se refazer de discussões com o seu pai, e acaba tendo um relacionamento homossexual numa boate local ao som de "FROM HERE TO ETERNITY", de Giorgio Moroder, um dos artífices da disco music, ele sente-se culpado, vai para uma região desértica e só não falece devido a ajuda de um árabe benévolo. Sua mãe sentiu-se mal quando Zach passava por maus bocados na região do solo sagrado. O final é edificante e não cai na armadilha dos clichês. Um filme saboroso. Deguste-o delicadamente!
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