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    Deus e o Diabo na Terra do Sol
    Média
    4,1
    78 notas
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    8 Críticas do usuário

    5
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    Rafael V
    Rafael V

    354 seguidores 210 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Deus e o diabo na terra do sol:
    Aqui Glauber Rocha mostra todas as situações típicas do sertão nordestino, numa abordagem meio que mítica/lendária; um camponês ingênuo e humilde, junto com a esposa, acaba matando um poderoso fazendeiro do sertão, que era dono das terras nas quais viviam, para não serem mortos, eles fogem e se juntam a seguidores de místico visionário, uma coisa típica do sertão nordestino, as seitas messiânicas, é mostrado e abordado por Glauber nessa passagem do filme, depois o casal de camponeses se juntam a um grupo de cangaceiros, também característica típica do sertão nordestino, liderados por Corisco; por está do lado de um grupo de cangaceiros, o casal de camponeses tem que tomar cuidado com o matador de cangaceiros, Antônio das Mortes; Glauber mostra muito bem como os cangaceiros agiam, faziam justiça com as próprias mãos, na medida que combatiam e matavam os poderosos latinfundiários, políticos e pessoas influentes do sertão nrodestino; temos uma cena antológico nesse filme que é a seguinte: ao final do filme, o casal de camponeses empreende uma corrida desesperada para chegar ao mar/praia próximo de onde estão, para fugir da seca e das condições miseráveis de pobreza e de sobrevivência, a que estavam submetidos no sertão, o filme termina com a renovação da esperança num futuro melhor; a frase dita por Othon Bastos, antes de morrer, é lapidar: "mas fortes serão as vontades do povo!", frase que serve para fazer referência e crítica à falta de liberdade, daqueles idos no Brasil, que vivia a Ditadura Militar; "Deus e o Diabo na Terra do Sol" significa a representação do Bem e do Mal coexistindo no sertão nordestino; com apenas 24 anos de idade, Glauber Rocha, impressionava e encantava o mundo com esse belíssimo filme, que ganhou, inclusive, Cannes, depois ele ganharia mais duas vezes prêmios em cannes, com "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" e com o curta-documentário, proibido de ser exibido até hoje no Brasil, "Di Calvacanti"; e para sempre vamos viver e ouvir falar e se possível ver os filmes desse genial cineasta que foi/é Glauber Rocha, que em todos os seus filmes, os diálogos eram recheados do seu ideário revolucionário e de poesia; no filme, ainda temos atuações inesqüecíveis de Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos e Maurício do Valle; um filme belíssimo e que se tornou clássico não só do cinema brasileiro, mas do cinema mundial! Nota: 10.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.680 seguidores 2.672 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de agosto de 2020
    Uma das obras primas do cinema nacional! Gláuber Rocha tem aqui seu melhor trabalho, com uma direção eficiente, apesar das dificuldades da época e falta de dinheiro pra financiar obras cinematográficas no Brasil, aqui temos uma obra linda, com um roteiro incrível, elenco totalmente entregue aos personagens. Filme indicado ao festival de Cannes e com muita força lá chegou. Um filme inesquecível!!
    Igor Lima
    Igor Lima

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 3 de agosto de 2021
    Porcaria para pseudo-intelectual assistir e dizer que adorou. Mais um lixo do Glauber, um demente filhinho de papai metido a comunista e que morreu louco de pedra. Filme insuportável que serve para substituir remédio pra dormir.
    Tarcísio Braga
    Tarcísio Braga

    30 seguidores 61 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de fevereiro de 2020
    Deus E O Diabo Na Terra Do Sol (1963) – Dia assistido 27/02/2020 – Excelente 9,0/10 – Direção: Glauber Rocha - Gênero: Drama/Aventura/Crime/Faroeste –
    Um filme que foi lançado um ano antes da fatídica ditadura militar se tornou um clássico que rompeu barreiras, o diretor Glauber Rocha aqui não conta uma história, nesse filme o saudoso diretor faz história dura e crua. É mostrando no filme um vaqueiro de nome Manuel que juntamente com a sua esposa Rosa lutam para ter o que comer, enquanto reviravoltas acontecem Manuel se junta ao Beato Sebastião que promete tempos maravilhosos, porém a partir dai se inicia uma guerra sem fim.
    Talvez Glauber Rocha seja o brasileiro que mais entendeu de Brasil naquele momento, o clima do país estava tenso e ele com a sua arte mostrou os perigos de uma radicalização, sem leis como era o sertão. Pessoas não matam só pelo prazer, elas matam pelo poder e pela honra por mais imaginaria que seja ela, a incapacidade das mulheres daquele período em determinar os rumos da relação são mostradas a sangue frio, o homem determinava tudo porém Rocha usa isso até o certo tempo, ele inverte essa lógica para época e a história sofre a principal mudança nas mãos de uma mulher sinto que ele já enxergava esses novos tempos.
    A guerra por latifúndios é tensa e no Brasil de 2020 ela continua e Glauber mostrou o horror disso em 63, a relação forte da Igreja Católica com as pessoas e a fé era sim o único bastião daqueles que não tinham mais como sobreviver, a Igreja determinava quem morria ou quem viva, quem ficava rico e podre, Rocha acerta mais uma vez aqui no Brasil atual, a religião mudou porém o raciocínio segue a mesma base. O filme é clássico porque é contemporâneo foi feito para ser eterno no tempo e independente do ano, não se assuste com a minha nota a qualidade técnica do filme não é boa, porém isso é o de menos.
    A trilha sonora é espetacular, o diretor sabe o que está fazendo quando coloca músicas que contam a própria história do filme e isso é fantástico, melhor ainda isso é Brasil, ele não tem pudor nos diálogos, ele não tem pudor no sangue e nas cenas violentas, pois a morte ela não tem pudor, Glauber aqui ele ensina em cada detalhe como se fazer um bom filme. Vale o destaque para as boas atuações, são marcantes e os atores sabe bem trabalhar com o texto e tempo de tela, a fotografia é espetacular é o sertão de Lampião sendo retratado da sua melhor forma.
    O filme é um retrato do que é o Brasil, Glauber Rocha marcou a história da arte para sempre, é um prazer visualizar um pouco dessa arte.
    A minha nota pessoal para essa representação legitima da sétima arte é ESPETACULAR 9,0/10 e nota em sites específicos é 4,5/5. Crítica feita e revisada por Tarcísio Braga
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    Evelyn S.
    Evelyn S.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 22 de julho de 2013
    Um filme chato, velho, ridículo e desinteressante. Uma MERD*!!!
    Tarik M.
    Tarik M.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de setembro de 2014
    Achei um ótimo filme,estreou 2 semana antes do golpe militar de 1964,faz uma critica ferrenha ao militarismo e a alienação da igreja,quem não gostar do filme é porque não entendeu o recado que ele quis passar.Um filme de 1964 que se faz tão atual não pode ser esquecido.
    felipe
    felipe

    1 seguidor 18 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    não há nada a acrescentar ao que o Rafael disse, a não ser isso: obra-prima.
    E. Chavez
    E. Chavez

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 11 de outubro de 2021
    Quando se conhece o contexto de seu lançamento, se nota a importância do filme para o cinema, tanto pela qualidade cinematográfica quanto pelas questões sociais abordadas.

    Poréeeeem, para os tempos atuais, e para o público que busca um mínimo de dinamismo na tela, o filme é extremamente cansativo...creio que mesmo para pessoas acostumadas a filmes com ritmos lentos, esse parece passar um pouco do ponto. Mas enfim, se você imergir muito nas qualidades citadas anteriormente, talvez consiga vê-lo até o final sem sentir tanta dificuldade.
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