O filme deveria ser o Mad Max 3, mas, acho que os criadores sabiam que o filme não se encaixava direito em uma continuação de Mad Max 2. Tem uma trilha sonora original, participação de Tina Turner, o retorno de alguns personagens. Mas é um filme parado demais, a Turner fez um personagem nada a ver com ela. O Mel Gibson atua bem, mas o personagem dele perde um pouco de característica dos outros filmes. Em contrapartida o cenário do mundo caótico naquele tempo e bem mais detalhado. Final chato. No geral, o filme é bom da para assistir esse sem ter visto os ultimos dois.
Algumas boas ideias de pós apocalipse que são mal aproveitadas em um filme que muda o tom da narrativa se tornando diferente demais de seus antecessores, com personagens cômicos e infantis, ao invés de selvagens. Os sedentos da ação de mad Max vão encontrar pouco desse material aqui.
Clássico! é pior da saga, mas não é ruim, tem falhas grotescas em um todo, efeitos algumas vezes sem noção, atuações ruins e enquadramentos desnorteados, ae vem a pergunta! como posso dar 4? sim é a resposta, pois Alem da cúpula do trovão tem fatores importantes e crucias para tal nota, vamos lá.. Trilha sonora é perfeita, Tina Turner no elenco, mesmo que atuando mal, ela é uma figura impactante, a fotografia continua linda, cenas de perseguições show e para finalizar, O cenário é deslumbrante, muito bem feito, desenhado para aquele universo à qual propõe ou seja Mad Max 3 não é uma maravilha! mas é visualmente bonito e tem um universo que chama atenção, independente da qualidade questionável.
Na ânsia hollywoodiana de fazer dinheiro Mad Max 3 acabou empactanto muito menos do que os outros dois. O engraçado é que o climax ocorre no início do filme, com a apresentação da Cúpula do Trovão ( uma versão do pão e circo romano em um futuro distópico), depois disso parecemos perdidos em um filme de Sessão da Tarde.
Também produzido e filmado na Austrália, a história se passa cerca de 15 anos após os acontecimentos de Mad Max 2, onde vemos um Max grisalho e exausto de vagar pelo deserto que, após ter seu equipamento roubado, acaba chegando em Bartertown, um protótipo de cidade decadente e nada civilizado, onde dois rivais, Aunty Entity (Tina Turner, muito bem no papel, por sinal) e “O Mestre” (Angelo Rossitto) - um anão que participou do incrível filme “Monstros” (1932) de Tod Browning – lutam pelo poder enquanto buscam destruir um ao outro para ter o controle total de Bartertown.
Mais uma vez pela necessidade de se reequipar e sobreviver, Max faz um acordo com Aunty de lutar contra Blaster (Paul Larsson), o capanga e “corpo” de O Mestre dentro da Thunderdome (Cúpula do Trovão), um círculo gigante onde os problemas e conflitos de Bartertown são resolvidos através da barbárie até a morte, onde segundo o lema: “dois homens entram e um homem sai”. Talvez nem seja preciso dizer que o show de horrores era promovido e patrocinado pelos poderosos servindo de entretenimento para a população, o famoso “pão e circo”, que seria muito explorado no cinema posteriormente, como no filme “O Sobrevivente” (1987), com Arnold Schwarzenegger. Max consegue derrotar Blaster, mas ao perceber que tirar a vida de uma pessoa daquela forma era errado se recusa a matá-lo, e ao infringir a regra do combate é mandado ao exílio, frente a uma tempestade de areia que quase o mata. Max então é resgatado por um grupo de crianças e adolescentes tribais, que vivem em um vale aguardando o retorno de um Capitão que irá restituir a civilização e fará o mundo viver em paz novamente.
A identidade visual dos dois filmes anteriores permanece, mas está claro que George Miller se esforçou bastante para expandir sua ideia com mais conteúdo e menos ação neste último capítulo, com o intuito de atribuir mais significância a sua obra. Apoiado por excelentes atuações, Miller consegue aprofundar Mad Max como personagem, seus dilemas éticos e morais, a importância do sacrifício e de manter-se a esperança de dias melhores.
Ao lembrarmos de Max Rockatansky desde o primeiro filme, paramos para pensar em quantas mudanças (interiores e exteriores) ele passou, quantos conflitos experimentou, de homem da lei a vingador justiceiro, de andarilho desacreditado a salvador e símbolo de esperança a toda uma nova civilização. Um homem que amou apenas uma vez e isso lhe foi suficiente, venceu seus medos, aprendeu com seus erros... Mad Max mostra que o que define um personagem são suas ações. Você é o que você faz e não o que diz. Essa é a estrutura dos bons filmes de ação, um herói (mesmo que ele ainda não saiba) e sua capacidade de superar os obstáculos que a vida lhe impõe. Sua coragem, resistência e entrega são testadas das formas mais desafiadoras possíveis, e ele nunca desiste. Mad Max é um exemplo clássico de herói que nos conquista não por suas belas palavras e carisma – pelo contrário, Max é um dos heróis mais introvertidos e antipáticos do cinema – mas que nos conquista por suas ações, decisões e reações frente aos conflitos, exatamente como muitos de nós não conseguiria fazer.
Esse foi o q mais ficou em minha lembrança. Revi os 3 esses dias, antes de assistir ao novo, e esse terceiro era a lembrança que tinha como o primeiro. Enfim, para mim, o melhor dos três.
A filmografia de George Miller é bem eclética, durante mais de 3 décadas o diretor australiano transitou entre filmes de ação, drama e infantis, mas o primeiro trabalho que o tornou conhecido mundialmente foi Mad Max 2 – A Caçada Continua (1982), também chamado de “The Road Warrior”. A continuação de Mad Max (1980), filme de baixíssimo orçamento, gerou uma terceira parte, Mad Max: Além da Cúpula, lançado em 1985.
Em uma cena de plano aberto, nós somos levados para o mundo apocalíptico que conhecemos no segundo filme. Reencontramos Max, mais envelhecido mas não menos letal, em sua solitária jornada e em busca de seus pertences roubados, para recuperá-lo ele se vê obrigado a socializar com os habitantes da cidade de Bartertown.
Em Bartertown nós conhecemos tia Entity, personagem interpretado pela cantora estadunidense Tina Turner, que consegue emitir a sua presença para uma personagem que deseja ser soberana politicamente na cidade, sem interferência de terceiros. Turner não tem muito tempo em cena, o desenvolvimento da personagem não vai além do que é necessário saber para o destino de Max, que se vê envolvido na trama política imposta por Entity.
A cena na Arena, onde Max enfrenta Blaster, é possível ter uma noção de como é a organização daquela sociedade, uma população que se agarra aos instintos mais primitivos para sobreviver em uma era em que a água já não é abundante, que procura se manter viva e não se importa muito com o que acontece ao seu redor, o entretenimento é uma espécie de fuga da realidade.
Enquanto Bartertown é escura e desorganizada, o Oasis povoado por crianças é claro e abundante em recursos naturais. Elas também usam recursos primitivos com o intuito de se comunicar: a voz, o grito e pinturas nas paredes.
No entanto, nós encontramos o mesmo problema de tia Entity nos pequenos “selvagens”. Não descobrimos como eles sobreviveram por tanto tempo sozinhos, quem contou à eles sobre um messias e como eles sabem de algo natural da vida, a procriação. Todos são pontos que não tem como passar despercebidos porque, como o próprio filme ressalta, eles não conheceram o mundo além do qual vivem.
Não é segredo que Miller sofreu uma perda pessoal durante a produção do filme, obrigando o diretor a dividir a direção George Ogilvie, não é possível perceber o quanto o filme foi afetado pela situação, mas eu ainda tenho a sensação de que Mad Max: Além da Cúpula do Trovão poderia ter sido melhor.
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