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    O Mundo de Jack e Rose
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    3,2
    14 notas
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    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

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    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A diretora Rebecca Augusta Miller, filha do escritor Arthur Miller e casada com o ator principal deste filme, Daniel Day-Lewis, aborda um tema pra lá de interessante: as esperanças e sonhos que não vingam. No caso, Jack Slavin (Daniel Day-Lewis) é um rico imigrante escocês que vive numa ilha na Costa Leste americana, onde, nos anos 60 fundou uma comunidade hippie. Os sonhos daquela época eram a contestação do modo de vida burguesa. A propriedade privada era contestada, o consumo de drogas e o amor livre eram o porta-estandarte do movimento que chacoalhou com a sociedade norte-americana naqueles anos. No ano de 1986, o único remanescente daquela comunidade é Jack Slavin e sua filha, Rose (Camilla Belle). Os dois vivem isolados do resto do mundo. Jack é contrário à televisão, sua filha tem uma educação dentro de casa, não na escola, enfim, de uma forma que os hippies faziam. A diferença é que o movimento hippie já havia passado e Jack não tinha se dado conta. Como Jack tem problemas de saúde (várias são as cenas que ele está tomando remédios) e construtores estão se aproximando de sua casa (o isolamento da casa está caindo por terra), o "único" autêntico hippie vivo decide trazer a sua namorada e seus dois filhos para sua casa. Dessa forma, ele imaginava que protegeria a sua filha caso ele morresse. Não passava pela cabeça de Jack que o roteiro que ele havia elaborado ía sair bem diferente do planejado: Rose não aceita a invasão do seu espaço e para chamar a atenção do pai faz questão de perder a sua virgindade; os filhos de Kathleen (Catherine Keener) são pra lá de problemáticos; a sua relação com Kathleen é arruinada. No fundo, o tema que deveria ser central é a hipocrisia de um indivíduo que não conseguiu lidar com a passagem do tempo. Além disso, Jack Slavin é um sujeito que diante de qualquer problema saca o talão de cheques de seu bolso e compra o que lhe perturba. O epílogo do filme é recheado de exageros e erros, fato que não tira o brilho das atuações de Daniel Day-Lewis e, principalmente, de Camille Belle, que arrasa como a filha de uma geração cujo sonho se perdeu ao longo dos anos. Poderia ter sido um filme brilhante, o que não impede que você alugue o filme, que entre outras coisas também possui uma trilha sonora brilhante, com sucessos de Bob Dylan e Credence Clearwater Revival.
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