O russo Igor Gouzenko (Dana Andrews) começa a trabalhar para o núcleo sovético canadense. Sendo que, durante a atividade ele começa a desconfiar da verdadeira intenção de seus dirigentes. Ao retornar para a Rússia, Igor decide conceder as provas a regência canadense.
Gouzenko foi escrivão da Embaixada Soviética no Canadá em Ottawa, Ontário. Ele desertou em 5 de setembro de 1945 - apenas três dias após o final da Segunda Guerra Mundial - com 109 documentos sobre atividades de espionagem soviética no Ocidente. Este forçou o primeiro-ministro Mackenzie King a convocar uma comissão real para investigar a espionagem no Canadá .Também expôs os esforços de Joseph Stalin para roubar segredos nucleares e a técnica de plantar agentes adormecidos . O Gouzenko Affair é frequentemente creditado como um evento desencadeador da Guerra Fria, com o historiador Jack Granatstein afirmando que Gouzenko foi o começo da Guerra Fria para a opinião pública e o jornalista Robert Fulford escrevendo Estou absolutamente certo do Frio. A guerra começou em Ottawa . O New York Times descreveu as ações de Gouzenko como tendo despertado o povo da América do Norte para a magnitude e o perigo da espionagem soviética.
Andries Viljoen
Este Noir baseado em fatos reais com elenco primoroso e enredo interessante que mesmo não sendo um dos melhores vale como um BOM ENTRETENIMENTO! O filme vale mais por Gene Tierney e Dana Andrews. Além de ser interessante como as coisas funcionam para o casal: ela, esposa, mãe, mulher, sente que algo está errado, que trata-se de viver sem medo. Ele, marido, pai, homem, diante das confissões de um outro oficial comunista, passa a interrogar-se e aí - após refletir - compreende que quer ser um exemplo para o seu filho. Os caminhos são distintos, a tomada de consciência é igual. A interpretação contida de Dana Andrews - a dor, o medo, o feito apesar do medo - são um grande trunfo para o filme.O diretor Wellman é um nome que fala mais alto que o próprio título ou sinopse. E foi com esta motivação que adentrei a sessão deste Cortina de Ferro. Contudo, esta motivação se transformou em decepção já que muito pouco se consegue enxergar do pulso firme e ousado de William Wellman na direção. Não há ousadia, interação com o público e muito menos uma trama abordada de forma a manifestar empatia por algum personagem. Esse filme de espionagem tem a curiosidade histórica de ter sido feito apenas 3 anos após o final da Segunda Guerra. Era o primórdio da Guerra Fria, mas a tônica de desconfiança mútua e anti-propaganda foi a mesma até 1990. Nem é tão empolgante, mas tem o seu charme.É apenas mais um filme genérico produzido em massa na época, parece até propaganda partidário.
Mostrar comentários
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade