Esse merece todas as glórias e premiações que o mundo do cinema possa oferecer. A vida de Pi é o típico filme incapaz de ser resumido sem que haja perda da sua essência. Ele é mais do que um roteiro criativo e belas imagens, pois carrega em si um turbilhão de subjetividade que tem efeito diferenciado em casa telespectador. Depois de duas horas de filme, é impossível não sentir vontade de ler o livro que dá origem a obra. Tudo nele é simples e, ao mesmo tempo, sofisticado. É leve, mas, ao mesmo tempo, carregado de tensão. É pura ficção, mas em determinados momentos se tem a impressão de que poderia acontecer com qualquer um. Enfim, quem se aventura a assistir A vida de Pi tem de se preparar para questionar-se sobre como lidar com os momentos dificeis da vida. É uma lição de como se fazer um bom filme.