Minha conta
    Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera
    Média
    3,7
    272 notas
    Você assistiu Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera ?

    9 Críticas do usuário

    5
    5 críticas
    4
    3 críticas
    3
    0 crítica
    2
    0 crítica
    1
    1 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.480 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O diretor sul-coreano é mais um dos muitos asiáticos que viram suas carreiras ganharem uma ascenção inesperada nos últimos anos. Os críticos ocidentais têm redescoberto o cinema do extremo oriente, daí até o lançamento em dvd de um "filme de arte" sul-coreano, algo impensável há alguns anos. Neste filme, a reflexão é sobre o ciclo da vida, tudo numa visão neobudista do universo. Numa casa localizada num local ermo, no meio de um lago, vivem um monge (Oh Young-su) e um seu pupilo, um garoto de 5 anos de idade (Seo Jae-kyung). Este não tem com quem brincar ou falar, pois a pessoa mais próxima vive a quilômetros de distância. Com quem ele vai interagir? Aqueles que pensaram com os animais acertaram. Ele, então, coloca pedrinhas na perna de um sapo, amarra pedrinhas em peixes e cobras. O monge observa o comportamento do menino e execra suas atitudes anti-sociais. O moleque sai correndo para libertar os animais, porém, o peixinho estava morto. Ele chora de forma convulsiva. O monges neobudista provou ser ótimo na manipulação da culpa na mente de garotos indefesos. E as estações do ano vão se sucedendo. O menino torna-se um homem (Kim Young-min) e se apaixona por uma bela mulher (Ha Yeo-jin) que vai passar uma temporada junto do monge para superar uma doença grave. Me pareceu que a doença dela era histeria. Enfim, a luxúria e a paixão acabam vencendo o "equilíbrio neobudista". A moça que já havia se recuperado de sua doença, nem tanto pelas ervas que havia sido obrigada a ingerir durante a sua estadia, foi expulsa da casa. O discípulo do monge decide abandonar a sua vida reclusa e parte em direção à civilização no encalço de sua amada. Novamente as estações se sucedem e o moço retorna para a casa no meio do lago - de uma beleza inigualável, diga-se de passagem - pelo fato de ter assassinado sua esposa fruto de ciúmes, e, é claro, querer ficar longe da polícia. A narrativa circular continua e ele é preso e, anos mais tarde, volta para ocupar o lugar deixado pelo monge que se "auto-incinera" no meio do lago quando percebe que sua morte está próxima. O ciclo será fechado quando uma mãe desesperada deixa o seu filho para ser cuidado pelo novo monge. Kim Ki-Duk acertou em cheio na escolha do templo flutuante e no local de filmagem, uma ilha exótica de uma beleza extraordinária. No que tange ao roteiro, a mensagem de um zen-budismo infantil não emplaca, ao menos para mim. Como os asiáticos estão em alta no cinema ocidental, até mesmo filmes medianos ganham a pecha de filme de arte.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    568 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2018
    Obra-prima do polêmico sul-coreano Kim Ki-duk. Um filme quase todo sem falas, porém extremamente eloquente e poético. Um garoto, aparentemente órfão, é criado por um mestre budista de preceitos rígidos de suposto desapego egoico. O fracasso pedagógico é sentido na carne por ambos. A estrutura psicanalítica neurótico-obsessiva é descrita à perfeição, ficando claro q "abnegação", "altruísmo" e "filantropia" são impossibilidades psíquicas, servindo apenas à sintomatologia típica dos ressentidos (autonomeados como "íntegros") questionados brilhantemente por Maria Rita Kehl.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    662 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2019
    O diretor Ki-duk Kim, nos brinda com o melhor filme de 2003. O ciclo da vida, as estações do ano e o amadurecimento de um menino nas fases de aprendizado através das mãos e mente de um monge mais velho. Enquanto o pupilo vai se metamorfoseando de lagarta a borboleta, é ensinado a crescer atravez de todos os sentimentos: amor, luxúria, ciúme, ódio e, eventualmente, raiva. A beleza da fotografia, a simplicidade do enredo são méritos que fazem desse longa uma obra poética.Kim nos dá temas que podem ser usados ​​para expressar qualquer período de tempo e é especialmente pungente no mundo cheio de terror de hoje.O final é hipnótico e creio que todos sairão pelo menos com uma sensação de esperança que a humanidade há de se modificar para o bem.
    Ulisses T.
    Ulisses T.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de julho de 2013
    Este é O Filme. Uma pena que muita gente não conseguirá entender sua profundidade por desconhecer a simbologia e filosofia budista e oriental. Para estes, coisas como a roda de Samsara, o significado dos animais no templo (peixe, galo, cobra e tartaruga que simbolizam o perfil da próxima estação, que é um ciclo na verdade), o significado das Sutras e o próprio conceito imaterial do templo e noções de Karma.

    Mas com certeza irá agradar pelo magnífico visual, música, filosofia atemporalidade do filme. Obra prima para todos os gostos.
    SenhorOculto
    SenhorOculto

    11 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um grandioso filme. Recomendo!
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 8 de novembro de 2016
    É ótimo assistir obras como essa.
    Sem muito diálogos,mas com uma mensagem bastante reflexiva.As atuações são excelentes.E a fotografia,nem se fala.A cada mudança de estação,tudo fica ainda mais lindo.Belo filme.

    08/11/2016
    Alexandre Gordilho Bento
    Alexandre Gordilho Bento

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de maio de 2020
    Assisti duas vezes, espaçadamente, e a minha impressão continua sendo das melhores, mesmo pouco me lembrando do filme hoje. Porém, já está na lista para ser reassistido, coisa que raramente faço com um filme a menos que ele seja digno das cinco estrelas, como foi, por exemplo, A Partida (2008). Mas é um filme super original e cheio de significados, além do que, a fotografia é um "plus" à parte. Só dou nota máxima pr'aqueles poucos filmes que sempre lembro terem feito a diferença. Lembrando que hoje ele tem 8,0 de nota no IMDB...
    Jussara O.
    Jussara O.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de maio de 2013
    Um dos melhores filmes que já vi. Aconselho todos a assistirem e refletirem sobre esta maravilhosa história. Significou muito pra mim.
    Anderson  L.
    Anderson L.

    1 seguidor 18 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de julho de 2013
    Uma belíssima interpretação do ciclo da vida a partir de uma visão oriental-budista traduzida de forma excepcional. Um filme que infelizmente não é de agradar a todos por ser conduzido em um tempo e ritmo muito distinto, mesmo dizendo de forma simples, sem deixar de ser sofisticado, algo que de um modo ou de outro se comunica e tem significado para qualquer povo de qualquer cultura.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top