Ao perder sua esposa o Psicólogo David Callaway (Robert De Niro) resolve se mudar e iniciar uma nova vida junto com sua filha, Emily ( Dakota Fanning), traumatizada com a morte da mãe. Em sua nova casa em uma pequena cidade de Nova York, Emily descobre um amigo imaginário chamado ‘Charlie” que com o passar do tempo se torna cada vez mais frio e perverso.
Inicialmente o que parece ser mais um típico filme de terror, com cenas e sustos marcados, pouca iluminação, trilhas de suspense e tudo mais que manda o figurino do gênero vai se transformando em um suspense curiosamente inteligente. Com o desenrolar dos fatos, o terror psicológico torna-se intenso e passar a ilustrar as melhores cenas. No início, David acha que Charlie é apenas uma criação imaginária da filha como resposta ao trauma. Mas com o tempo, coisas cada vez mais estranhas acontecem. (Frases escritas com sangue e o assassinato de sua namorada). Inquietado e assustado com toda a situação, David começa a investigar e em um momento de euforia e epifania, descobre a verdade sobre ‘Charlie’.
Curiosidade: Alguns críticos afirmam que o filme carrega uma mensagem subliminar sobre o chamado controle mental monarca que é um tipo de tratamento desenvolvido pela CIA, em que o manipulador consegue criar por meio de um trauma um mundo onde o seu manipulado não consiga mais distinguir ficção e realidade, fazendo com que crie personagens e os mesmos possam ser ativados à vontade por quem pratica este tipo de manipulação mental. No caso do filme, Emily, a filha de David, cria um trauma ao testemunhar o suicídio de sua mãe.