Cronos: Críticas

O 1° grande trabalho de um dos melhores diretores da atualidade, o grande Guillermo del Toro. Em Cronos temos um bom elenco,com atuações convincentes, Ron Perlman já com destaque maior e mostrando sua parceria com Guillermo. Roteiro atraente, apesar de umas falhas, não grotescas, destaque também para boa fotografia, poderia ter caprichado mais na maquiagem, onde dar pra vê ainda um pouco de amadorismo. Cronos é um bom filme de suspense e já mostra claramente os traços de um gênio chamado Del Toro.

Fantasia no ar ! Em seu primeiro longa metragem,o mexicano Guillermo Del Toro trazia seu estilo de fazer cinema as telonas,em um filme que pode divertir bastante o público.Na época de seu lançamento esse foi o longa mais caro feito no México ,custando 2 milhões,o filme tem a direção e o roteiro do hoje em dia "oscarizado" Guillermo Del Toro,temo então uma história que remete bastante aos contos de vampiros,mas não exclusivamente um filme de vampiro.A história se desenrola em volta de um vendedoelr de antiguidades que descobre um artefato misterioso que o rejuvelhece,porém ele começa a sentir uma vontade muito forte de tomar sangue.O roteiro apresenta essas características do vampirismo,mas se faz livre para também abordar relações familiares como a de Avô e Neta que mesmo sem muitos diálogos é bonita,os vilões tem um pequeno motivo porém não apresentam uma originalidade.Dá para dizer que o Del Toro alertou com o terror,mas eu diria que bem superficial e mais á base da metade do segundo ato e início do 3° ato quando basicamente ele volta a ser um filme de monstro,aliás víamos aqui uma característica forte do diretor que é a facilidade de criar criaturas,o trabalho de maquiagem é muito bom dando um ar de nojeira.Cronos não é um grande filme,porém tem uma pegada que o Del Toro sabe fazer bem e seus monstros e relações afetivas que funcionam por boa parte do filme.

Primeiro filme do Guillermo del Toro como diretor, mesmo sendo sua obra inicial, dá para perceber durante o longa as características que fazem desse diretor um dos mais versáteis da história do cinema, desde os laços que vai montando entre os personagens até os efeitos de maquiagem e criaturas criadas para o horror, que é uma das maiores paixões do diretor.

O filme flerta a todo momento com a dualidade que possuímos e qual lado escolhemos ao final e as consequências disso, inclusive das escolhas erradas que vamos cometendo em nossa trajetória. Por ser o primeiro filme de Del Toro como diretor, dá para perceber o inicio da trajetória desse grande cineasta que foi se aperfeiçoando com o tempo.

É possível encontrar algumas falhas durante o longa, como a quebra de ritmo em algumas situações e personagens unidimensionais, contudo isto não estraga o conteúdo como um todo. Vemos a grande atuação de Federico Luppi que consegue demonstrar em tela a mudança sutil que vai se apoderando de Jesus.

Primeiro longa do mexicano Guillermo del Toro. Um suspense sobre vida eterna; com uma história não muito atraente, mas q vale assistir. Difícil de dar um parecer sobre esse filme, depois de assistir A Espinha do Diabo e O Orfanato. Não gostei das trilhas nas cenas de maior tensão; cansativa e exagerada. O que mais chama atenção é a reinterpretação, releitura ou rescrita da gênese/formação de uma criatura q é clássico da literatura e do cinema, que está em voga hj em dia. Tbm gostei da iluminação (sombria) e da movimentação da câmera.
Fica a pergunta: como diabos funciona aquele aparelho? :\