Média
3,3
28 notas
Você assistiu Drop: Ameaça Anônima ?

4 Críticas do usuário

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3,5
Enviada em 16 de maio de 2025
Lembra alguns outros roteiros com a mesma premissa, mas vai ficando mais consistente e interessante. Vale super a pena, sem falar que é bem direto.
3,5
Enviada em 15 de abril de 2025
Em Drop, Christopher Landon entrega um dos projetos mais envolventes e ousados de sua carreira. Usando a funcionalidade real dos airdrops — recurso de compartilhamento de arquivos via bluetooth — como ponto de partida, o filme nos arremessa em uma espiral claustrofóbica, angustiante e surpreendentemente divertida, com um senso de urgência que prende a atenção desde os primeiros minutos até o final.

A trama acompanha Violet, interpretada por Meghann Fahy, durante um encontro romântico em um restaurante que rapidamente se transforma em um pesadelo. A personagem começa a receber spams via airdrop de um remetente desconhecido, que parece estar fisicamente próximo a ela. A tensão cresce à medida que ela percebe que alguém está vigiando sua casa em tempo real, e que sua família corre perigo caso ela não siga instruções ameaçadoras. O que era para ser um jantar comum se torna uma experiência de vigilância extrema, onde o público compartilha do mesmo pânico e paranoia da protagonista.

Landon bebe da mesma fonte estilística de A Morte Te Dá Parabéns, especialmente no equilíbrio entre tensão e comédia, mas aqui o terror é mais psicológico e imediato. A ambientação restrita ao restaurante, recurso que poderia facilmente se tornar cansativo, ganha força com uma direção que sabe como explorar cada canto do espaço. Cada pessoa ao redor de Violet vira uma ameaça em potencial. A presença do perigo é constante, mas invisível — e isso torna a experiência sufocante e fascinante ao mesmo tempo. O roteiro, assinado por Jillian Jacobs e Chris Roach, colabora de forma inteligente ao construir pequenas interações aparentemente banais com clientes e funcionários que, mais tarde, revelam-se peças fundamentais para os desdobramentos da narrativa.

A montagem ágil é um ponto altíssimo. Há um dinamismo raro em thrillers que se passam em tempo real ou em locais confinados, e Drop acerta ao nunca deixar o ritmo cair. A tensão é mantida com eficiência quase cirúrgica, oferecendo ao espectador uma jornada de incerteza constante. E ainda que o filme brinque com a familiar fórmula do "quem está fazendo isso com ela?", tudo é conduzido com uma naturalidade que evita os atalhos fáceis ou conveniências artificiais.

O longa também se permite explorar temas mais densos, como traumas de relacionamentos abusivos, ainda que essa camada surja mais como uma justificativa emocional para as motivações da personagem principal do que como centro da narrativa. A ideia está presente, mas não é aprofundada — o que, nesse caso, não enfraquece o filme, já que o foco é a urgência da situação presente, e não a construção de um drama mais amplo.

Brandon Sklenar, como par romântico de Violet, também sustenta bem sua presença, servindo tanto como apoio quanto como mais uma peça na engrenagem de desconfiança criada em torno da protagonista. O elenco secundário cumpre seus papéis com funcionalidade, e cada figura introduzida no ambiente serve a um propósito que se revela mais à frente, o que demonstra o cuidado do roteiro em montar um quebra-cabeça onde nada é gratuito.

É verdade que o terceiro ato perde um pouco da elegância com que o filme vinha sendo conduzido. A revelação das respostas e a condução até o desfecho soam mais apressadas e um tanto destoantes em ritmo e tom, o que pode incomodar alguns espectadores. Ainda assim, não chega a comprometer a experiência como um todo. A tensão construída é tão sólida, e a identificação com a protagonista tão eficaz, que o impacto emocional ainda permanece. A sensação de urgência se mantém viva, mesmo que as soluções apresentadas no final sejam mais abruptas do que o ideal.

Drop é uma demonstração clara da habilidade de Christopher Landon em transformar o ordinário em algo extraordinário. Um filme que parte de um conceito simples, mas instigante, e constrói a partir dele uma atmosfera sufocante, tensa e envolvente. É uma obra que consegue equilibrar tensão, desconforto e até pitadas de humor com uma segurança notável. Ao final, pode não ser perfeito, mas é exatamente o tipo de filme que cumpre o que promete: te manter na ponta da cadeira e tornar uma simples notificação de celular um motivo legítimo de paranoia.
Barbara B

1 crítica

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4,0
Enviada em 14 de abril de 2025
O filme realmente prende a atenção ao longo de toda a duração do longa e te mantém intrigado sobre quem tá por trás de todo o esquema e porque. Tem uns breves alívios cômicos que ajudam a manter o nível agradável sem entrar no nível de triller psicológico.
2,5
Enviada em 11 de abril de 2025
Filme irregula, com algumas ideias interessantes e outras para esuqecer. Não se sabe porque ela aceitou a conexão antes de ligar 911 e muito menos porque no final ela se sesloca para tentar salvamente, novamente sem avisar a polícia. Diferente dos filemes do genero não aparecem as viaturas com sirene no final. Vai entender porque fizeram um esquema tão complexo para realizar a trama. Dá para assistir e a duração curta ajuda.
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