Promissor, mas se perde em pretensão e falta de profundidade.
Em "Sebastian" (2024) de Mikko Mäkelä, Max (Ruaridh Mollica) busca escrever um romance sobre trabalhadores do sexo, mergulhando na pesquisa ao se prostituir. O filme começa com um foco na angústia moral do protagonista, mas logo perde o rumo, tornando-se desgovernado. A obra, que começa com uma premissa interessante, se perde em seu próprio exibicionismo, utilizando referências literárias de forma pedante e sem aprofundamento real. O romance entre Max e Nicholas (Jonathan Hyde), um homem mais velho, segue um caminho previsível e clichê, com um foco mais em provar uma tese do que em desenvolver um drama genuíno. A transição de Max de um moralismo para o oportunismo romântico soa forçada e artificial, resultando em um filme que falha em equilibrar suas ambições filosóficas com uma narrativa cativante.