RoboCop - O Policial do Futuro: Críticas - Página 3

O GRANDE ÍCONE DO CINEMA NA DECÁDA DE 80,EFEITOS ESPECIAIS,DE GRANDE NIVÉL,FOI BEM SUCESSEDIDA E ACEITA PELO PÚNDO!!

A história de “Robocop – O policial do futuro” é bem interessante, contundente dentro dos limites, sendo estes impostos pelos recursos cinematográficos da época e pelo que os espectadores eram/são capazes de aceitar. Os efeitos visuais não são de primeira (pelo menos não nos padrões de hoje), principalmente ao que diz respeito a ED-209, e algumas das cenas sangrentas são mal-feitas ou exageradas, mas, em meio a tantos “Adrenalina” e “Missão impossível”, mentirosos daquele tanto, é fácil aceitar o que é entregue nesse filme de 1987. spoiler: Já a melhor cena é a última, em que o Presidente da OCP (Dan O'Herlihy) ajuda Murphy (Peter Weller) demitindo o “número dois” da empresa, Dick Jones (Ronny Cox), acabando, assim, com o impedimento empregado pela Diretriz 4.
Em suma, este filme é um programão.

Uma coisa interessante no filme é que, embora seja um policial, em todo decorrer da trama, ele efetua apenas uma prisão (a do Clarence Boddycker) ainda assim motivada por interesses particulares. Nas primeiras cenas em que aparece combatendo o crime, ele fere e atira nos criminosos, porém, sem levar ninguém às autoridades. Uma crítica muito pertinente ao sistema de Lei e Ordem, em que o mote é dar uma solução rápida, contudo, sem uma efetiva prestação de justiça (levar os criminosos à cadeia) mas que, no final, todos apoiam.

filme muito bom, muito a frente do seu tempo que mudou o cinema. mostras vários aspectos da sociedade, de um ponto de vista forte e expressivo. um dos meus filmes favoritos. nota máxima.

ROBO COP... Gostei Muito do Filme e recomendo.
Robocop foi o meu herói de infância (juntamente com Homem-Aranha (HQ) e Cavaleiros do Zodíaco) -

Fui ao filme já com a mentalidade que iria ver um novo Robocop; pois quem for ao cinema pensando que vai ver uma réplica perfeita do roteiro do filme anterior, certamente não vai gostar.
Posso dizer que gostei bastante da nova versão do filme - que pelo final, pede continuação.

O filme realmente guarda alguns aspectos do antigo Robocop com uma história mais atualizada e com um 'Q' político muito forte - o roteiro foi bem trabalhado e os atores muito bons - Vocês vão adorar ver onde o Robcop foi fabricado, ou as questões apresentadas por um jornalista sensacionalista e ufanista que deram aquele toque de propaganda do Robcop original.

Muitos Norte-Americanos não gostaram do filme por questões obvias, o roteiro que mostra de forma crua o que boa parte dessa população é mas não gosta de admitir.
mas creio que pessoas com a mentalidade mais aberta, gostarão das estacadas (pois não foram alfinetadas) dadas nos EUA pelo roteirista e pelo diretor.

Eu recomento com louvor - acho que o resto do mundo deve fazer o filme ter uma grande bilheteria, pois o filme merece - o nosso brasileiro deu um show de direção, com uma equipe onde muitos brasileiros fizeram parte (fotografia, montagem, edição de som, etc) muitos da equipe de Tropa de Elite...

Agora é só ver e tirar as próprias conclusões!

Desde que o grande autor de livros de ficção científica, Isaac Asymov escreveu sobre robôs e novas tecnologias, muita coisa já estava pronta para ser usada no cinema. Muitas previsões foram feitas por esse autor, como os computadores de mão, que na sua época ocupavam um espaço de estádio. Mas do pesadelo de uma noite de James Cameron, o diretor de Titanic e Avatar, surgiu sua primeira obra prima: “O exterminador do futuro”, com ninguém menos que o fisiculturista e recente governador, Arnold Swarzenegger, que era um robô assassino vindo do futuro. Sorte vir um homem do mesmo futuro, com fama de salvador da humanidade, e ainda Sarah Connor, que teve recente seriado, na homenagem da mulher corajosa, para unir forças a combater o anticristo do futuro. Também Robocop serviu de modernização do arquétipo do messias, e muitos o chamaram na época, década de 80, de Jesus americano. Ambos imortalizaram no cinema o mundo dos robôs.
Na obra de Asymov surgem uma série de robôs, com diferentes funções. Contudo são bem humanizados, e segue regras rígidas, sendo a primeira lei da robótica não ferir ou matar seres humanos. Já em Robocop e Exterminador do futuro se veem essas leis da robótica descumpridas. Já discuti esses aspectos filosóficos em um livro chamado Crítica da Razão Cibernética, em coautoria com Cléverson Israel Minikovsky e inspiração de nosso amigo Patrick Vicente. Assim devemos pensar até onde Robôs que imitam sentimentos e humanidade podem ter direitos, e até onde podem interferir em nossas vidas? Em Asymov essas questões foram amplamente discutidas, inclusive em contos onde os robôs desobedeceram a primeira lei da robótica.
Fato é que em Robocop há uma série de analogias onde o policial herói Alex Murphy se vê repetindo eventos cristãos, como a morte por tiros onde estava com corpo gesticulando uma cruz, bem como numa possível reação contra inimigos criminosos onde passou por espécie de batismo em águas. O cinema tem muitos desses símbolos e isso que dá um encanto maior as produções, que têm muito mais do que mera busca de bilheteria. O Robocop também guarda grande carga de humanidade, lembrando fatos de seu passado, indo procurar ex esposa e assim por diante. Todo o caminho de Murphy está traçado pelo amor, mesmo vestido com a armadura cibernética. A vingança ou justiça é feita e o robô policial quebra também suas diretrizes para superar inimigos, dentro os principais, seus próprios fabricantes.
Já em “Exterminador do futuro” o robô está como antagonista, e os seres humanos precisam combater seus automatismos. Surgindo para eliminar Sarah, haja vista ela ser mãe de um futuro salvador da humanidade, ele vem como anjo da morte, espécie de cavaleiro do Apocalipse. Essa analogia não fui eu que inventei, mas está no recente seriado. Também não se trata de arquétipo do masculino, uma vez que na terceira versão da série, o robô é feminino. Vemos em Sarah a mulher do presente e futuro, vencedora de antigas dominações, emancipada. O filme ganhou prêmios de efeitos especiais, e a versão de DVD tem o som excelente para se testar home theaters, haja vista o perfeito envolvimento em multicanal. O robô parece indestrutível e o final é surpreendente, coisa que em filmes não vemos sempre. Há um romance e esse trabalho de Cameron foi comparado na época depois com o Robocop. AS mitologias são bem diferentes, mas tem sempre a influência do cristianismo. E Asymov também pode ter servido de inspiração, uma vez que na década de 80 não havia robôs, e mesmo hoje apenas vemos em vídeos japoneses. Fato é que são ótimos filmes que não exageram, usando efeitos mais realistas que os atuais, de computação gráfica. Com o olhar certo, os filmes guardam grandes lições e são bem inteligentes, apesar de aparentar serem infantis. (Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia)

Sem ofensas, mas todo mundo sabe que Robocop é um filme violento com carnificina. Se quer ver Robocop "correto" assista ao 3º filme esse sim é um lixo, furada, com baixo orçamento, roteiro mais baixo e cenas no cúmulo do ridículo

Um super clássico!! Filmaço que me fez ficar louco na infância, com um pedacinho de madeira, imitando as cenas que o policial do futuro, saca sua arma.. heheheh

um grande classico um filme muito criativo envolvente com cenas de ação fantasticas uma trilha sonora muito boa que dá a cada cena uma emoção;as continuaçoes deixam a desejar mas o riginal é sem duvida um melhores de seu genero.

O grande sucesso do cinema.Um verdadeiro filme,com um grande ícone do cinema.ASSISTA.