O novo Robocop reverencia em muito o antigo (talvez até demais), tanto em seu ótimo tema musical quanto com sua alma: criticar como a justiça muitas vezes é aplicada. Nesse sentido, ninguém melhor que José Padilha (Tropa de Elite, Tropa de Elite 2) para discorrer sobre esse tema. Criando no novo policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) alguns bons momentos em que evoca o pragmatismo sádico de personagens como o polêmico Capitão Nascimento um momento onde RoboCop invade a delegacia o longa evita não seguir o mesmo raciocínio de seu predecessor, mas não a sua história em linhas gerais, que permanece quase que completamente fiel.
Em um mundo onde o capitalismo selvagem e desumano é praticado por corporações que visam apenas o lucro,surge Robocop:um policial cyborgue sofisticado criado para combater o crime e substituir o fator homem em questão.Um clássico total com cenas de ação eletrizantes e uma crítica forte ao consumismo e à corrupção humana.
Revendo na Fox "Robocop" de 1987, agora, me veio a recordação de toda a frustração por Paul Verhoeven não ter sido escolhido o diretor de "Batman" em 1989.
Robocop é uma grande homenagem ao clássico "Batman, O Cavaleiro das Trevas", de 1986, um dos maiores clássicos das HQs de todos os tempos do Mestre Frank Miller.
Todas as referências da História do Mestre estão no filme: - a narração da história feita pela tv; - o herói que só tem o rosto descoberto; - uma cidade sombria dominada pelo crime (Gotham City virou Detroit); - uma ação passada no futuro; - violência pura!!
Sem dizer que o diretor é fã do personagem desde a infância!
O resultado?
Um filme que não perde a essência com o passar dos anos e merece para sempre a nota máxima!!!
clássico ,clássico ,clássico. marcou infância, muito violento, muito sangue, muito traumatizante, um filme indispensável para ver antes de todos os Robocop
Melhor que o de 2014 com certeza.Inclusive a trilha sonora supera totalmente a do RoboCop 2014. O final do RoboCop do Padilha é péssimo, termina com Samuel L. Jackson falando besteiras, nada a ver. Além de ter pouca ação, as mesmas são muito frenéticas, como aquele tiroteio perto do fim, não chega nem perto do tiroteio da refinaria de drogas que o RoboCop de 1987 invade e sai detonando todo mundo.
Capitalismo, privatizações, disputa de poder... Com essa combinação surge RoboCop - O Policial do futuro, um marco dos anos 80. Com atuação excelente de Peter Weller em seu papel que o fez ganhar notoriedade, trama envolvente, muita ação e violência e uma trilha principal fantástica e inesquecível, RoboCop merece toda a fama que tem de um dos melhores filmes de ação e ficção que existe
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