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Rodrigo Gomes
5.352 seguidores
804 críticas
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2,5
Enviada em 28 de março de 2024
Fraco. Sei que são intrínsecas os dois personagens protagonistas, ou melhor, um não existiria sem o outro, mas como alguém pode se deixar ser tão apagado em nome do amor? Opressão, submissão e desperdício do potencial de uma vida por anos, até a libertação. É interessante observar a transição da heroína decidindo salvar seu amor próprio, de forma bem sutil.
Priscilla é o novo filme dirigido por Sofia Coppola - sim, a filha de Francis Ford Coppola, que adapta o livro ‘Elvis e Eu’, escrito pela própria Priscilla Presley. O longa vem sendo indicado em algumas premiações nas categorias ‘Maquiagem e Cabelo’, e até mesmo de ‘Melhor Atriz’, graças a performance de Cailee Spaeny.
Ponto positivo: Uma das poucas coisas que se salvam é a performance da Cailee Spaeny, que consegue entregar um bom papel e acompanhar o crescimento de sua personagem ao decorrer do filme. Me surpreendeu, levando em conta dela ter somente 25 anos. Vou ficar de olho.
Ponto negativo: Priscilla é um filme corrido, mesmo que tenha suas quase 2 horas de duração, tem cortes brutos, péssimas passagens de tempo, e não consegue desenvolver o relacionamento entre os dois, com cenas tão mornas, chata e sem profundidade.
O problema de Priscilla é ser corrido demais, para chegar no momento em que todos querem ver, que é quando rolam as brigas e todas as polêmicas envolvendo os dois.
Mas para isso ter uma certa conexão ou importância para quem assiste, você precisa desenvolver, pelo menos, o relacionamento inicial dos dois, algo que não acontece aqui.
Cailee Spaeny, quando estava sozinha em cena, se transformava. Não é à toa que está recebendo algumas indicações. Ela é o que de bom podemos tirar desse filme chato, monótono e sem graça.
o olhar suave e feminino de Sofia Coppola no filme é bem claro e muito bonito. Um filme onde Elvis não importa tanto mas sim o clima de enamoramento de Priscilla por ele.
Tem uma narrativa completamente unilateral. Por essa ótica Elvis se dissolve completamente. Bom para os fúteis perceberem ao que o ser humano se submete por uma vida de aparências.
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