Média
3,7
91 notas
Você assistiu A Verdadeira Dor ?

14 Críticas do usuário

5
1 crítica
4
8 críticas
3
1 crítica
2
4 críticas
1
0 crítica
0
0 crítica
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Excessivamente cansativo e um pouco chato que ate pode tira uma ou outra risada, mas acaba sendo bem esquecivel
4,0
Enviada em 1 de fevereiro de 2025
"Excelentes atuações, uma história envolvente e uma abordagem sensível sobre como o sofrimento atravessa gerações."
Dois primos viajam à Polônia para conhecer a terra natal da avó, sobrevivente do Holocausto, e enfrentar as mágoas do passado.
Jesse Eisenberg constrói um drama delicado sobre luto e herança emocional, evitando melodramas fáceis. Kieran Culkin brilha como o carismático e errático Benji, contrastando com a contenção de Eisenberg. A trilha sonora, especialmente com Chopin, amplifica a introspecção da jornada. Embora previsível em sua estrutura, “Verdadeira Dor” se sustenta na força das atuações e na sensibilidade do roteiro.
4,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2025
Alguns filmes encontram seu verdadeiro brilho na atuação de um intérprete que eleva toda a narrativa, tornando-a mais cativante e impactante. A Verdadeira Dor, dirigido e roteirizado por Jesse Eisenberg, é um desses casos. Embora o filme conte com um roteiro sensível e bem estruturado, são as camadas trazidas por Kieran Culkin que fazem desta obra um forte concorrente nas principais premiações do cinema. Desde sua estreia, o ator tem conquistado praticamente todos os prêmios da crítica e das grandes premiações, tornando-se o grande favorito ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

O longa aborda temas profundos como laços familiares, busca por identidade e, sobretudo, a pós-memória — conceito que define como os traumas históricos podem afetar gerações subsequentes. Ainda que os personagens centrais não tenham vivenciado diretamente o Holocausto, eles carregam as cicatrizes deixadas por um dos eventos mais brutais da história. No entanto, ao invés de apostar em um tom pesado e melodramático, Eisenberg escolhe um caminho mais leve, misturando humor e emoção para construir uma dramédia acessível e envolvente.

Essa abordagem faz com que A Verdadeira Dor se torne uma experiência singular. Eisenberg, que já demonstrou talento para criar narrativas introspectivas e repletas de diálogos afiados, acerta ao balancear momentos reflexivos com pitadas de comédia. Há cenas contemplativas e carregadas de significado, mas nunca de forma sufocante. O tom do filme permite que o espectador se conecte com a história sem sentir um peso emocional excessivo, tornando a experiência tão agradável quanto reflexiva.

O grande destaque, no entanto, é Kieran Culkin. O ator, que já havia demonstrado um domínio impressionante na transição entre humor e drama em Succession, entrega aqui uma performance que mescla ironia, espontaneidade e uma camada emocional inesperada. Seu personagem exala uma energia inquieta e sarcástica, mas, ao mesmo tempo, transmite uma vulnerabilidade que se torna ainda mais marcante nos momentos de maior introspecção. A dinâmica entre Culkin e Eisenberg também merece elogios, com os dois estabelecendo uma relação que reflete perfeitamente o contraste entre seus personagens. Enquanto Eisenberg traz sua característica atuação meticulosa, sempre controlada e repleta de diálogos rápidos, Culkin se sobressai com um estilo mais solto e imprevisível, criando um equilíbrio cativante entre os dois.

A escolha de Eisenberg em manter a narrativa mais leve pode gerar algumas divergências. Há quem argumente que o filme poderia ter explorado mais o peso dramático da história, mas essa decisão se mostra acertada dentro da proposta da obra. Em momentos mais sérios, há tentativas de inserir monólogos mais carregados emocionalmente, que por vezes quebram um pouco o ritmo do filme. No entanto, o humor serve como um contrapeso necessário, impedindo que a narrativa se torne excessivamente densa.

Quando a carga dramática surge, o impacto é ainda maior justamente por conta dessa leveza predominante. Culkin, que passa grande parte do filme com seu tom sarcástico e despreocupado, entrega algumas das cenas mais comoventes quando precisa abandonar essa máscara e encarar a profundidade do tema central. Esse contraste é essencial para a força da narrativa, tornando sua performance ainda mais impressionante.

No fim das contas, A Verdadeira Dor se revela um filme reconfortante e autêntico, conduzido com sensibilidade por Jesse Eisenberg e elevado a outro nível pela performance brilhante de Kieran Culkin. A combinação entre um roteiro bem escrito e atuações inspiradas torna a obra um dos destaques da temporada, especialmente no que diz respeito à categoria de Melhor Ator Coadjuvante, onde Culkin já desponta como o grande favorito. Com mensagens poderosas sobre luto, memória e conexões familiares, A Verdadeira Dor é uma dramédia envolvente que emociona e diverte na medida certa, provando que, muitas vezes, as histórias mais impactantes são aquelas que encontram equilíbrio entre o riso e a emoção.
4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Sinopse:
Os primos David e Benji viajam pela Polônia para homenagear sua avó. A aventura se complica quando antigas tensões ressurgem enquanto exploram a história de sua família.

Crítica:
"A Verdadeira Dor", dirigido por Jesse Eisenberg, é uma obra que se destaca pela profundidade emocional e pelas complexidades das relações familiares, um tema universal que ressoa com muitos espectadores. A história dos primos David e Benji, interpretados com grande sensibilidade por Eisenberg e Kieran Culkin, respectivamente, é uma viagem de redescoberta que vai muito além do simples ato de homenagear uma avó.

A narrativa, que se desenrola em cenários belíssimos da Polônia, é visualmente cativante e serve como um pano de fundo perfeito para as tensões familiares que emergem. A cinematografia consegue capturar a essência nostálgica e, ao mesmo tempo, o peso do passado que paira sobre os protagonistas. Cada local visitado é mais do que um cenário; é uma parte da história familiar que David e Benji precisam confrontar.

A dinâmica entre os primos é rica e multifacetada. Desde o início, percebemos suas personalidades contrastantes: David, o introspectivo e pensativo, e Benji, o mais impulsivo e descontraído. Seus conflitos, que parecem banais à primeira vista, revelam camadas profundas de mágoas não resolvidas e expectativas familiares, levando o público a refletir sobre suas próprias histórias e laços. As atuações são cuidadosas e verossímeis, proporcionando um olhar íntimo sobre o que significa realmente ser parte de uma família marcada por desafios e segredos.

O roteiro de Eisenberg é inteligente e sensível, equilibrando momentos de leveza e humor com a gravidade das revelações que surgem ao longo da viagem. O filme não apenas entrelaça as memórias da avó em momentos de ternura, mas também questiona como o passado molda nossas identidades e relações no presente.

"A Verdadeira Dor" é, em última análise, uma reflexão sobre a complexidade das relações familiares, a importância da memória e a inevitabilidade da dor que vem com o amor. Eisenberg conseguiu criar uma narrativa que, apesar de sua dificuldade, é ao mesmo tempo inspiradora e reconfortante, deixando uma impressão duradoura no coração do público. É um filme que nos convida a olhar para o passado de maneira sincera e a encontrar a beleza nas peculiaridades da nossa própria história.
2,5
Enviada em 2 de março de 2025
Filme bem parado que segue uma excursão histórica na Polônia em memória do povo judeu e seu flagelo na II Guerra Mundial. Dois primos e duas perspectivas na viagem. O mais constrangedor é um turista de Ruanda que se converteu ao jjudaismo, mas pratica apenas o Shabbat para descansar. Parece super estimado.
2,5
Enviada em 13 de fevereiro de 2025
memso com 1h29 consegue ser chato, gostei de poucas coisas mais e um filme bobo e extremamente desnecessario
4,5
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
Um filme cativante, repletos de pequenos gestos intimistas que proporciona ao mesmo tempo uma intensa magnitude de emoções. Acompanhar a conexão próxima e conturbada dos primos Benji-magistralmente atuado por Kieran Culkin- e David pela Polonia em busca das suas origens foi uma verdadeira roda de emoções. Uma história simples, com um roteiro impactante que nos provoca, mesmo que de forma genuina, reflexões profundas sobre as conexões humanas. Pra mim já é um dos melhores filmes do ano.
Helon B.

3 críticas

Seguir usuário

5,0
Enviada em 3 de fevereiro de 2025
O filme tenta apresentar um tema que é bem ácido e indigesto com um aspecto mais leve e suave e nos leva para uma excursão com sabor de aventura adolescente ao mesmo tempo em que em algumas situações aprofunda, mas depois volta para a superfície só que de forma modificada, por exemplo, quando vemos que o David consegue finalmente se abrir para o primo e de certa forma ele se transforma com isso enquanto o Benji volta mais centrado tanto que numa cena do final do filme ele está com o olhar perdido como se estivesse focando no futuro, algo que até o próprio primo David relatou sobre essa preocupação quanto ao futuro do primo Benji. Então o filme consegue entregar essa leveza como momentos de alívio cômico diante de situações altamente tensas como se a tensão não viesse da própria situação e sim dos personagens.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Filme da geração mimimi para justificar todos seus chororôs até por unha lascada. Parece que mesmo vendo o local, onde a avó enfrentou um campo de concentração em meio a II Guerra, não ajudou no fortalecimento emocional dos netos chorões e bundões.
4,5
Enviada em 14 de maio de 2025
Grande filme com um elenco fabuloso! Roteiro excelente e seu desenvolvimento é muito bom com um ato final bonito e cativante!
Quer ver mais críticas?