Média
2,2
196 notas
Você assistiu Emilia Pérez ?
2,5
Enviada em 7 de fevereiro de 2025
Ao contrário da crítica do Adoro Cinema, impossível pensar que o filme é de Selena: além da criticada falta de domínio do idioma espanhol, que me passou despercebido, a jovem tem um único número com algum impacto visual. Por outro lado, a interpretação de Sofia é plana como um tampo de mesa, sem modulações e, sendo justa, a personagem não permite grandes coisas além do melodrama. Mesmo a melhor cena coreografada (Zoe, de vermelho) se perde no enredo pouco criativo e fica-se pensando porque o filme falha tanto em ser o que pretende ser - um musical! Na verdade, é uma programação tolerável, trazendo até algumas expectativa quanto ao desfecho. Eu não exigiria que fugisse de estereótipos - o cinema se constrói com muitos deles. Muito menos esperaria aprofundamento ao tratar da redesignação de gênero, isso é apenas um detalhe no filme e na vida de Manitos, que poderia apenas ter feito plástica e mudado sua aparência de qualquer forma. Esperaria mais originalidade de roteiro e na direção e melhor abordagem como musical. Não rolou...
5,0
Enviada em 7 de fevereiro de 2025
Eu fui ao cinema sem nem saber do que se tratava, se soubesse não teria ido…

Não li nada sobre, nem ouvi uma crítica sequer. Então, logo no começo quando vi o que era já fiquei contrariado.

MASSSSS… Acabei gostando muito do filme. Realmente me surpreendeu. Tecnicamente é perfeito.

Uma história sobre redenção muito bem contada…

Eu lamento que tanta gente como você está criticando por pura ideologia.

Minha orientação politica é Direita Libertária Anarcocapitalista… mas nem por isso vou deixar de ser honesto comigo mesmo… e tenho a liberdade para confessar que gostei muito do filme e achei muito merecido cada prêmio que recebeu e que virá a receber!!!

Karla Sofia Gascón foi brilhante nesse filme e conseguiu transmitir as emoções do seu personagem tão controverso.
0,5
Enviada em 6 de fevereiro de 2025
O Pior filme do ano e sem dúvida um dos piores filmes de todos os tempos. Se essa porcaria ganhar o Oscar de melhor filme e melhor filme estrangeiro significará o fim de Hollywood. Uma história ridicula, cheia de clichês e para piorar tudo o que já é ruim quiseram transformar esse lixo em um musical com músicas horrorosas que começam repentinamente sem nenhuma conexão com a história no mesmo estilo da péssima sequência do Coringa. Um dos piores filmes já feitos!
3,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
"Quanto tempo mais vou desperdiçar meu talento? Quanto tempo mais vou trabalhar duro por nada? ⁠Não tem mais volta, menina. Nem pra você, nem pra mim."

Sinopse:
Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser.

Crítica:
"Emilia Pérez", dirigido por Jacques Audiard, é uma proposta ousada que busca misturar comédia, crime e musical. A trama, que envolve uma advogada insatisfeita ajudando um chefe do cartel em sua jornada de transformação, oferece uma premissa interessante, mas acaba errando em alguns estereótipos.

Um dos principais pontos fracos do filme reside nas canções. Apesar de serem composições originais de Camille, muitas delas carecem de impacto e emoção, tornando-se rapidamente forgetáveis. A intenção de intercalar números musicais com a narrativa parece falhar na maioria das vezes, resultando em sequências que se sentem forçadas e desnecessárias. A falta de conexão entre a música e a história tira o ritmo e a fluidez do filme.

A música "El Amor", interpretada por Karla Sofía Gascón e Adriana Paz em "Emilia Pérez", traz uma leveza encantadora. Embora a melodia seja agradável, o uso de inteligência artificial no longa levanta dúvidas sobre a autenticidade das canções. Essa tecnologia, ao criar notas e arranjos, pode conferir uma sensação de artificialidade, fazendo a música parecer menos emocional e memorável.

Além disso, a caracterização dos personagens sofre alguns estereótipos exagerados. O retrato do mexicano como um líder de cartel é uma escolha arriscada e, em muitos momentos, contribuindo para uma visão distorcida e superficial da cultura mexicana. O enredo, ao invés de desafiar preconceitos, acaba reforçando clichês que poderiam ter sido evitados.

As atuações do elenco com destaque para Zoë Saldaña e Selena Gomez prometem, mas ficam pendentes em um material que não permite que o talento delas brilhe plenamente. Karla Sofía Gascón, na pele da protagonista (Emilia), apresenta momentos emocionais, mas é cercada por um enredo que não a favorece. O desenvolvimento da personagem de Rita parece apressado, deixando diversas questões não resolvidas que poderiam enriquecer a narrativa.

Por fim, "Emilia Pérez" se perde as vezes em suas boas e a sua execução. A combinação de música, comédia e questões sociais poderia ter gerado um filme impactante e provocador, mas acaba se tornando uma experiência que carece de nuance e autenticidade.
2,0
Enviada em 3 de fevereiro de 2025
*Apresentação*

Em vez de um comentário simples e minha classificação, terei que fazer uma crítica — mesmo não tendo experiência e sendo leigo sobre o universo do cinema.

Em meio a tantas polêmicas e burburinhos, tive a oportunidade de assistir ao filme via Stremio. Emilia Pérez, dirigido e escrito por Jacques Audiard e companhia, nos joga ao México, mesmo sendo gravado em grande parte na França e com nomes na produção majoritariamente franceses (Além disso, adiciona-se a fotografia amarelada-alaranjada de praxe de grande prazer para o corpo Hollywoodiano).

Nas premiações cinematográficas, Emilia Pérez, comprado pela Netflix, saiu arrastando vários prêmios e indicações para si, como agora no Oscar de 2025. Além de ser um drama, ele decide ser um musical, que promete suposta ousadia.

*Trama e análise rápida*

Sua premissa é a seguinte: A inescrupulosa advogada criminal Rita, bem composta por Zoë Saldaña, é requisitada para um trabalho diferenciado que é ajudar na cirurgia de redesignação sexual de um dos maiores nomes dos cartéis mexicanos, Manitas — interpretado por Karla Sofía Gascón. Indo a Bangkok e por último à Tel Aviv, Rita consegue cumprir seu trabalho e conhece outra pessoa, a esposa de Manitas, Jessica, atuada pela Selena Gomez.

Após isso, Manitas forja sua morte e manda sua família à Suíça com o auxílio de Rita. Em Londres, a advogada reencontra esse alguém conhecido, que agora se chama Emilia Pérez. Ela recebe outro pedido, levar a família de Pérez de volta ao México. Tendo o feito, Jessica e seus dois filhos ficam na casa de Emilia, que se apresenta como uma suposta prima de Manitas — algo rapidamente aceitado por sua esposa?

Em outros desenrolares a mais, Emilia convence de Rita de continuar no México e as duas entram em um plano. Elas planejam a criação de uma ONG, cuja proposta é ajudar as vítimas e suas respectivas famílias do crime organizado (como o outrora chefiado pela protagonista ironicamente), nomeada La Lucecita.

Também no segundo ato, encontramos uma dinâmica entre Emilia e Jessica. Ambas se direcionam a outros caminhos do amor, a primeira com a mãe de uma vítima amparada pela ONG, Epifanía, feita por Adriana Paz, e a segunda com Gustavo, feito por Édgar Ramírez. Ao Emilia descobrir o relacionamento da Jessi com Gustavo, contraditoriamente, se irrita e elas entram em uma desavença esquisita.

Dentro disso, Emilia é sequestrada e torturada. A quantia para o resgate é falada à Rita e, em seu terceiro ato, o filme nos puxa para advogada lutando pela vida da sua amiga e descobrimos que a mandante do sequestro foi Jessica.

Em um emaranhado de tiros, a mesma descobre que Emilia é seu antigo marido. Tentando se desvencilhar do que fez, Jessi entra em um conflito com Gustavo com o carro se movimentando e sua esposa no porta-malas. No final, todos morrem. Rita lida com seu luto e o México decide fazer de Emilia uma santa.

*Minha impressão*

Não faço parte de nenhuma imprensa ou comunidade de escrita, e sou apenas um adolescente. Mas vejamos minha opinião acerca da obra. Já declaro ela estar completamente influenciada por discursos e histórias polêmicas que se adicionam à mise en scene do filme e com camadas profundamente errôneas encontradas no longa.

Tendo uma proposta de ser um musical, já alego, que ao meu ver, obteve uma queda galopante e apenas pequenas partes se salvam (como o sonhado experimentalismo musical), apesar de ter sido possível resultados bons. Ou vemos as personagens sussurrando muito nas músicas ou uma letra penosa e vergonhosa como em La Vaginoplastia ou uma contenção forçada do que poderia se explodir e se transformar em algo escutável.

Sua trama, que tem uma base interessante, se desmancha na superficialidade e na escassez de qualidade, desperdiçando o talento de Zoë, a solidez de Karla e os talentos musicais de Selena que deveriam ser mostrados.

Aqui a transexualidade se torna um escape, não uma identidade humana. Tenta-se nos enfiar goela abaixo uma mudança divina no comportamento de Emilia, e ainda somos expostos a uma das músicas, que reafirma a cosmovisão de que Emilia ainda é um homem, que uma cirurgia que nem essa feita é uma recreação aos homens.

Acrescenta-se nesse ambiente o México que é deixado de lado, que agora é na França, e sua cultura e língua são inferiores e horríveis de acordo com Jacques. Se é representatividade que se espera, prometo que vai ser difícil achá-la, como a presença de Adriana Paz mal executada pelo roteiro.

Só se vê uma história sendo traçada rapidamente, sem preocupação, com um musical que finge ser ousado e diferenciado, mas é fraco. Não é inovador, nem revolucionário como poderia ser e ainda insisto nessa afirmação. O Oscar o nutre estupidamente.

Gostaria de falar mais sobre as polêmicas e como negativo mais fica esse filme com isso, porém paro esse texto com um ponto de vista ligeiro e de um jovem ocioso.
4,0
Enviada em 3 de fevereiro de 2025
O filme tem sua história bem desenvolvida desde o início, prendendo logo a atenção. A atuação da Zoë Saldaña chama atenção desde o início, e tive a sensação de que é ela quem carrega o filme nas costas.
anisaaa

1 crítica

Seguir usuário

2,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
muito fraco, as cenas onde eles cantam são muito aleatórias e desconexas, a atuação chega até a ser forçada às vezes...
4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Um musical maravilhoso baseado num roteiro incrível e com atuações memoráveis de Zoe Santana e Karla
2,0
Enviada em 1 de fevereiro de 2025
O filme é ruim, as atuações são ruins, as músicas são ruins. Tudo nesse filme decepciona ou não leva a nada. Péssimo. Não sei quanto pagaram pra ele estar nas premiações, mas o filme não engana nem convence ninguém.
0,5
Enviada em 31 de janeiro de 2025
É um castigo, uma punição... que bosta de filme é esse (13 indicações) ? não merece. definitivamente o pior filme do Oscar. como diria o chaves prefiria ver o filme do Pelé. (Ainda estou aqui consegue ser mais filme do que essa Emilia flopriēz.
Quer ver mais críticas?