Média
2,2
196 notas
Você assistiu Emilia Pérez ?
0,5
Enviada em 6 de fevereiro de 2025
O Pior filme do ano e sem dúvida um dos piores filmes de todos os tempos. Se essa porcaria ganhar o Oscar de melhor filme e melhor filme estrangeiro significará o fim de Hollywood. Uma história ridicula, cheia de clichês e para piorar tudo o que já é ruim quiseram transformar esse lixo em um musical com músicas horrorosas que começam repentinamente sem nenhuma conexão com a história no mesmo estilo da péssima sequência do Coringa. Um dos piores filmes já feitos!
0,5
Enviada em 30 de janeiro de 2025
Péssimo filme. Um filme feito para escandalizar e tentar lacrar. Tudo nesse filme é muito ruim. Superestimado pela crítica é um filme muito ruim. A história é literalmente um lixo.
0,5
Enviada em 10 de janeiro de 2025
A produção cinematográfica contemporânea, principalmente aquelas que tentam abordar temáticas culturais e sociais distantes da experiência do diretor, frequentemente levanta questões sobre a responsabilidade de representar de maneira autêntica e respeitosa as realidades que busca retratar. Emília Pérez, dirigido por um cineasta francês que, segundo suas próprias declarações, não possui um conhecimento aprofundado da cultura mexicana, é um exemplo claro de como a intenção de explorar questões complexas e atuais pode ser reduzida a uma tentativa superficial e, por vezes, desrespeitosa.

O filme tenta abordar uma vasta gama de temas, incluindo a violência dos cartéis, o tráfico de drogas, a corrupção, as questões sociais em torno dos desaparecidos, e questões de gênero e identidade, como a transexualidade e o feminismo. No entanto, a escolha de um diretor francês sem vínculo profundo com a realidade mexicana já é um primeiro sinal de que a representação cultural no filme será problemática. Como aponta o crítico mexicano Carlos Vázquez (2023), "a falta de uma imersão genuína na cultura local muitas vezes resulta em obras que se tornam caricaturas, em vez de representações autênticas" (Vázquez, 2023). Em Emília Pérez, essa desconexão é evidente.

A tentativa de falar sobre o México — com seus complexos problemas sociais e políticos — a partir de uma perspectiva externa, sem um esforço real de investigação ou de consultoria com especialistas ou nativos, se transforma em um exercício de estereótipos. O filme, ao invés de apresentar um olhar profundo sobre a realidade mexicana, recorre a um checklist de questões políticas e sociais amplamente discutidas em outros contextos, sem trazer algo de novo ou significativo. De acordo com o estudioso de cinema Fernando Meza (2022), "as obras que buscam tratar de questões sensíveis, como as de gênero e as desigualdades sociais, precisam de um nível de pesquisa e sensibilidade que este filme claramente não demonstra" (Meza, 2022).

Outro aspecto que contribui para a frustração do espectador é a escolha de apresentar a narrativa como um musical. Embora o gênero musical possa ser eficaz para transmitir emoção e desenvolver personagens, Emília Pérez falha em criar momentos musicais que realmente impactem ou se sustentem como parte essencial da obra. As canções no filme não parecem naturais, quase sempre sussurradas ou contidas, o que faz com que elas percam qualquer sentido de liberdade emocional ou expressão. Segundo a crítica de Carla Morales (2023), especialista em cinema latinoamericano, "quando a música é tratada de forma excessivamente comedida, ela se torna uma limitação ao invés de uma amplificação da narrativa" (Morales, 2023). As músicas parecem mais como exercícios de atuação do que momentos que oferecem alívio ou profundidade à trama.

Ao tentar ser sutil demais, a produção não consegue capturar a essência do musical, nem a gravidade das questões que tenta abordar. O resultado é um musical sem música e uma performance de atores que não conseguem se conectar emocionalmente com o público. A ausência de uma direção musical clara e a falta de um elenco que consiga entregar performances vibrantes são falhas fundamentais para o gênero em questão.

Uma das críticas mais duras a Emília Pérez é a escolha do elenco e, especialmente, a performance dos atores principais. Zoe Saldaña, Karla Sofía Gascón e Selena Gomez são as protagonistas, mas todas enfrentam dificuldades significativas ao tentar representar personagens nativas do México que falam espanhol com fluência. Embora as atrizes dominem o idioma em um nível técnico, a naturalidade da fala mexicana, com suas nuances e variações regionais, é completamente perdida. Em particular, a atuação de Selena Gomez, que é constrangedora por sua pronúncia e falta de imersão cultural, destaca-se de maneira negativa. Em uma crítica à atuação de Gomez, o jornalista de cultura Miguel Pérez (2023) escreveu: "A desconexão entre a atriz e seu papel é tão flagrante que a suspensão de crença se torna impossível" (Pérez, 2023).

Essa falha na direção de elenco e na construção dos personagens é particularmente ofensiva, pois ela sugere que um conhecimento superficial da língua e da cultura seja suficiente para retratar uma realidade tão complexa. Esse descompasso entre o que o filme tenta representar e a execução dos detalhes mais básicos da performance cria uma sensação de artificialidade e distanciamento, prejudicando a imersão do espectador.

Embora Emília Pérez não consiga entregar uma história significativa ou emocionalmente envolvente, a construção visual do filme tenta mascarar suas falhas com uma estética que, de alguma forma, se mostra interessante. No entanto, como nota o crítico de cinema Jorge Martín (2023), "a tentativa de embelezar uma narrativa vazia com imagens bonitas não é novidade no cinema contemporâneo, mas isso nunca será suficiente para ocultar a falta de substância" (Martín, 2023). De fato, o filme falha em ir além de uma simples superfície, oferecendo uma experiência cinematográfica vazia que não consegue explorar as profundidades dos temas que se propõe a tratar.

Em resumo, Emília Pérez é um filme que falha em vários aspectos essenciais. A tentativa de abordar questões sociais e políticas do México sem uma compreensão real da cultura resulta em uma obra superficial, estereotipada e, por vezes, ofensiva. O gênero musical, em vez de ser uma ferramenta de expressão emocional, se torna uma limitação, e as performances do elenco, embora competentes tecnicamente, são prejudicadas pela falta de autenticidade na pronúncia e na construção dos personagens. No final, o filme tenta se sustentar em sua estética visual, mas não consegue oferecer uma narrativa que valha a pena ser contada. É uma obra que, apesar de sua ambição, se revela uma tragédia cinematográfica — e, o mais triste, uma tragédia já esperada.

Fontes:

Vázquez, Carlos. "Representación Cultural y Estereotipos en el Cine Mexicano." Revista de Cine Latinoamericano, 2023.

Meza, Fernando. "La Responsabilidad del Cine en la Representación de Temas Sociales." Estudios de Cine, 2022.

Morales, Carla. "El Musical y la Falta de Emoción en el Cine Contemporáneo." Cine y Cultura, 2023.

Pérez, Miguel. "La Actuación en Emília Pérez y el Fracaso de la Autenticidad." El Diario de la Cultura, 2023.

Martín, Jorge. "La Superficialidad de la Imagen en el Cine Actual." Cine y Sociedad, 2023.
0,5
Enviada em 31 de janeiro de 2025
É um castigo, uma punição... que bosta de filme é esse (13 indicações) ? não merece. definitivamente o pior filme do Oscar. como diria o chaves prefiria ver o filme do Pelé. (Ainda estou aqui consegue ser mais filme do que essa Emilia flopriēz.
0,5
Enviada em 13 de fevereiro de 2025
horrivel, chato pra krlh, sai da sala de cinema na 1 musica, filme merda da porra, atuacaoes porcaria e direcao de coco.
3,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
"Quanto tempo mais vou desperdiçar meu talento? Quanto tempo mais vou trabalhar duro por nada? ⁠Não tem mais volta, menina. Nem pra você, nem pra mim."

Sinopse:
Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser.

Crítica:
"Emilia Pérez", dirigido por Jacques Audiard, é uma proposta ousada que busca misturar comédia, crime e musical. A trama, que envolve uma advogada insatisfeita ajudando um chefe do cartel em sua jornada de transformação, oferece uma premissa interessante, mas acaba errando em alguns estereótipos.

Um dos principais pontos fracos do filme reside nas canções. Apesar de serem composições originais de Camille, muitas delas carecem de impacto e emoção, tornando-se rapidamente forgetáveis. A intenção de intercalar números musicais com a narrativa parece falhar na maioria das vezes, resultando em sequências que se sentem forçadas e desnecessárias. A falta de conexão entre a música e a história tira o ritmo e a fluidez do filme.

A música "El Amor", interpretada por Karla Sofía Gascón e Adriana Paz em "Emilia Pérez", traz uma leveza encantadora. Embora a melodia seja agradável, o uso de inteligência artificial no longa levanta dúvidas sobre a autenticidade das canções. Essa tecnologia, ao criar notas e arranjos, pode conferir uma sensação de artificialidade, fazendo a música parecer menos emocional e memorável.

Além disso, a caracterização dos personagens sofre alguns estereótipos exagerados. O retrato do mexicano como um líder de cartel é uma escolha arriscada e, em muitos momentos, contribuindo para uma visão distorcida e superficial da cultura mexicana. O enredo, ao invés de desafiar preconceitos, acaba reforçando clichês que poderiam ter sido evitados.

As atuações do elenco com destaque para Zoë Saldaña e Selena Gomez prometem, mas ficam pendentes em um material que não permite que o talento delas brilhe plenamente. Karla Sofía Gascón, na pele da protagonista (Emilia), apresenta momentos emocionais, mas é cercada por um enredo que não a favorece. O desenvolvimento da personagem de Rita parece apressado, deixando diversas questões não resolvidas que poderiam enriquecer a narrativa.

Por fim, "Emilia Pérez" se perde as vezes em suas boas e a sua execução. A combinação de música, comédia e questões sociais poderia ter gerado um filme impactante e provocador, mas acaba se tornando uma experiência que carece de nuance e autenticidade.
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Com numero musicais entediante, alem de entrarem as musicais algumas vezes do nada. Ele ate em uma boa "coadjuvante", mas o restante é bem fraco
0,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Com o pouco que eu vi desse filme já deu para perceber que ele é uma aberração,uma escória,o vômito de um jumento radioativo que eu nem me sujeito a ver pois eu sei que vai ser uma tortura física e mental que me deixará em estado vegetativo.
Alih S.

4 críticas

Seguir usuário

0,5
Enviada em 18 de fevereiro de 2025
Socorro, não tem nem o que falar... Esse deve ser um dos piores filmes que eu já vi.
Parece que estavam querendo caçoar de musicais, mexicanos e pessoas trans, não é possível que isso seja um filme sério e que alguém realmente ache que Emilia Perez mereça alguma nominação... Talvez a nominação de pior filme do ano.
0,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Estou escrevendo esta crítica depois de acabar de ter visto o filme e só posso dizer uma coisa: o negócio é uma aberração!!Me segurei muito para não sair do cinema chutando cadeiras...Pouco me interessa o que alguém que trabalhou no filme disse ou deixou de dizer ou se o México foi "desrespeitado", se fosse assim teríamos de descer o sarrafo no Bunuel e em quase toda a sua fase mexicana também, e me prendi apenas ao que vi em tela. Emilia Pérez é ruim demais, kitsch, trash, bufante, com músicas péssimas e mal cantadas, interpretações pouco inspiradas e que abusa da inverossimilhança em sua trama como se fosse um filme do 007 ou, quem sabem, um Tootsie ou Uma Babá Quase Perfeita da vida, sem contar sua direção, pretensiosa e esnobe, que, com o rei na barriga, pensa que pode colocar qualquer merda na tela que a plateia obrigatoriamente terá de aplaudir. Parece que quem cuidou dos figurinos desse troço foi o Joãozinho Trinta e quem escreveu o roteiro foi o Clovis Bornay, mas estamos falando de cinema e não de desfiles carnavalescos, não é mesmo? Me senti assistindo à uma sátira de um filme dos Trapalhões que em si mesmo já era uma sátira, entende? E, analisando bem, a Selena Gomes está a cara do Zacarias nessa porcaria, então a lembrança vem bem a calhar...
Quer ver mais críticas?