Jogo Justo: Críticas - Página 2

Não esperava muito quando coloquei pra ver. Esperava um bom filme. Mas, é um filme que te prende, vai de uma romance erótico, quase um “cinquenta tons de cinza”, nos primeiros quinze minutos, e evolui de uma forma que quando vc vê, já é hora de tirar o chapéu! Sem chichês! Atuações maravilhosas! spoiler: O luke (seu intérprete) conseguiu da mesma forma passar do amante romântico, ao macho alfa, depois à um homem super inseguro, doentio na verdade..
é o que falar da phoebe? Vejam!!

É a história de um homem fraco emocionalmente e em vários aspectos, ele fica frustrado ao ver sua noiva crescer na empresa onde ambos trabalham, um cara incapaz de reconhecer o sucesso de outros, e não consegue dar a volta por cima... O personagem me deixou irritado, homens não devem ser vítimas de si próprios e chorar como covardes, sei que existem alguns assim, mas ter que assistir tudo isso é muito decepcionante.

Filme bem interessante. Começa como um água-com-açúcar, casal apaixonado, colegas de trabalho apesar de ser proibido relacionamento pelas regras da empresa. Há a chance de promoção, surge o boato que o cara será o eleito, fazem plano de casamento. Mas a escolhida é a mulher. Aí degringola tudo. Ciúmes do cara dor ter sido preterido, ambiente tóxico de competição na empresa, ela tem que ceder ao machismo explícito dos colegas gestores, ele até se humilha para mostrar seu comprometimento com a empresa, é desprezado e pira. O final mostra que ela aprendeu direitinho as regras do jogo, nada justo.

Os filmes lacradores estão acabando com a indústria cinematográfica. Mais um filme onde a narrativa é um homem burro e agressivo e uma mulher é inteligente e fodona, e que no final ela dá uma “lição” no nele.

O roteiro poderia ser muito, muito melhor. São abordados 2 assuntos muito presentes na sociedade: machismo estrutural e sociopatia, mereciam um roteiro mais profundo e que explorasse melhor os personagens. De qualquer forma, é um filme tenso que deixa um nó na garganta.

O filme inteiro a Emily força eles a ter relações e chega até a chantagear ele, falando que se fizesse ela o ajudaria a subir de cargo. E mesmo ele apoiando e ficando feliz SIM por ela, no final ele acaba errando, que é quando ele estrupa ela. Mas ninguém fala do fato dela ter feito o mesmo!! Não passo pano pra nenhum dos dois, nem o Luke nem a Emily, mas se fosse pra ver o mais errado, com certeza é a Emily. E o filme não se trata em nenhum momento de feminismo ou empoderamento, e sim inveja, ganância e falta de empatia em um relacionamento.
O filme teria tudo pra ser bom, se ele não quisesse colocar o Luke como errado desde do começo.

Produção da NETFLIX elogiada em SUNDANCE e subsequentemente pela crítica bovina e submissa aos ditames do festival…

Vamos ser sinceros: essas credenciais são suspeitíssimas!!!

E, dito e feito, JOGO JUSTO é uma bomba imensa! O filme começa bem, com uma cena sanguinolenta que deve ter chocado o público médio e conservador da plataforma de streming, mas os sinais de que ali as coisas vão desandar, e não apenas na historia do filme em si, logo começam a surgir.

JOGO JUSTO é um filme que quer vender a tese de que A DOMINAÇÃO E A CRUELDADE DOS MACHOS ALFAS COM AS MULHERES SÃO COISAS DO PASSADO E CHEGOU A HORA DAS MULHERES SE VINGAREM!!!!!!!, mas essa premissa, estúpida na origem, é tratada de forma maniqueísta, rasa e sem nuances.

Que as mulheres sempre foram rebaixadas pelos homens e tiveram papéis subalternos em sociedades patriarcais nem o macho alfa mais escroto que come coçando o saco pode negar, mas o motivo das coisas serem dessa forma lamentável não é questão de “maldade natural” dos homens e “falta de coragem e submissão naturais” das mulheres. A situação é bem mais complexa e JOGO JUSTO, filme burro que agrada apenas quem pensa de que estamos diante da luta do “bem” contra o “mal”, se aproveita da falta de profundidade do debate oferecendo mais falta de profundidade.

A melhor cena do filme, o olhar de desconfiança que a nova funcionária recebe de sua futura chefe, que não a vê como companheira naquele ambiente predominantemente masculino e sim como rival, maior e mais perigosa do que todos os homens daquele ambiente, escancara a complexidade do tema que JOGO JUSTO tangencia e joga para debaixo do tapete.

Comecei a assistir a esse filme com bastante expectativa, já que tinha visto em outros sites boas avaliações sobre essa película. Dei uma chance já que infelizmente, o catálogo de filmes bons da Netflix é bem duvidoso e pequeno e me foi vendida a ideia de que se tratava de um suspense, gênero que gosto bastante. A história até que começa bem e empolga a química e boa interação do casal, porém no decorrer do filme tudo vai indo ladeira abaixo, já que a trama acaba se tornando um festival de clichês e "lacração" ocorrendo uma grande demonização do sexo masculino, como se ser homem fosse a causa de todos os males da humanidade. Sei que na sociedade existem muitos homens sem escrúpulos e que talvez o roteirista dessa história quis passar essa mensagem de que as mulheres devem se valorizar mais e evitar esses tipos de relacionamentos destrutivos (como se os homens também fossem isentos disso). Mas o que se ver é que a personagem feminina, embora bastante competente e carismática, também é cheia de falhas e que infelizmente também de alguma forma se submete ao capricho de outros homens arrogantes para ascender ao poder. Se o enredo fosse melhor trabalhado daria uma excelente história, pois achei que tudo se encaminharia para a superação do casal em enfrentar juntos o mundo corporativo inescrupuloso com suas próprias armas, algo que deu certo em outros filmes como "À Procura da Felicidade" que inclusive foi baseado em uma história real. Mas, o que se viu foi que os dois deixaram suas vidas serem destruídas por conta da ganância, inveja, arrogância e o amor incondicional ao trabalho que superou até a afeição que os dois tinham inicialmente um pelo outro. Nas últimas cenas também vemos duas situações desnecessárias que acabaram por desandar ainda mais a história spoiler: com o estupro e uma tentativa de assassinato
, definitivamente me decepcionei bastante com um enredo que mais uma vez poderia ser bem construído e se encaminhou para um tremendo fiasco aclamado por alguns pseudo-críticos de cinema.

Filme excelente. Ótimo elenco, destacando a Phoebe Dynevor que está muito bem em toda a trama.
A história gira em torno de uma relação que, a princípio, tinha muito desejo, mas que a chave muda a partir do momento em que Emily se destaca no trabalho e é promovida. Luke é mimado, machista e lunático; não aceita que sua noiva tenha sido promovida, quando ele estava esperando essa colocação. A trama retrata o que acontece em nossa sociedade: relações tóxicas, caras imaturos e o preconceito contra mulheres em cargos de liderança.
Final justo?! Só assistam!

Na sinopse dizia que o filme era um suspense, porém não é mesmo, e sim um romance superficial, chato com pouco sal e tem como assunto central um homem fraco que inveja o sucesso profissional da namorada.