A Marvel vem passando por problemas internos sobre a produção e problemas externos da descrença do seu público em assistir filmes ruins. Agora, com Thunderbolst* posso garantir que é o segundo melhor filme pós fase do Utimato, só atrás de Guardiões das Galáxias .
Para começar quero rasgar elogios a Florence Pugh, finalmente a Casa das ideias acertou em ter uma protagonista feminina em um filme, foram três tentativas para chegar na quarta e conquistar o público. Yelena tem carisma que transborda mesmo com seu contraponto( já vou falar) corajosa, determinada, uma líder nata porém como todo bom personagem tem que ter seus contrapontos, sofre de seu passado na sala vermelha, por ter matado muitas pessoas e com a perda da sua irmã um vazio que já existia só tovam conta aca vez mais. Gerando um depressão. Florence consegue pegar o sua condição mental e mistura com seu carisma, mostrando que ela tem algo de errado mais e que está lutando contra. Sua jornada ao decorrer do logan é enfrentar o vazio, paralelo a depressão e ao antagonista. Agora o de mais elenco também está incrível, uma pena é a Fantasma que não tem um desenvolvimento como os outro sendo mais escaneando. Tirando isso todos além de atuar muito bem, tem seus arcos de redenção e mostrando que seu passado não pode ser mudado mas o agora sim. Pegando clichê e tornando muito bem feito. Valentina é a antagonista ardilosa e muda suas estratégias ao decorrer das situações que o favoreça, um ponto a desejar
é a trama do seu impeachment que fica muito descarto do terceiro ato e causa uma questão ambígua de como ela escapou das acusações. O humor do filme tem um pro e contra, separados pelo Guardião Vermelho e John Walker. Quando é com Guardião é bom na maioria das cenas e tendo um taming bom, porém com John Walker para min não funciona, deviam ter deixado o halivio cômico com o Guardião Vermelho pela sua interpretação de David Hurbor. As cenas de ação são muito bem coreografadas e lembrando a fase 1 e 2 com Capitão América 2 e as lutas da Viúva Negra, até os poderes do Sentinela e da Fantasma se misturam bem ao decorrer do filme. Um personagem que me surpreendeu foi o Bob de Lewis Pullman, sendo princal símbolo da depressão e do transtorno bipolar, que ele é vencido
com apoio dos Thunderbolst por mostrar ao Bob que ele não está sozinho. A trilha sonora é mais discreta e se atenua no terceiro ato. As cores mais escuras e lavadas passam a sensacional de quem tem uma condição mental, na depressão os pacientes tem uma visão mais cinzenta e preta que faz outro paralelo com a Yelena por sofrer de depressão, sendo sua fraqueza superada com ajuda de seu pai, tornando mais humana e feminina que reconhece o papel do seu pai/homem coisa que a Marvel via seguindo uma cartilha da cultura Woke. Um ponto negativo que para muito não será grande coisa é já ter indícios de um futuro relacionamento de Yelena e Bob que não combina com o tom causando uma dicotomia, para min funcionaria melhor se mantivecem um relação mais de amigos. Portanto, Thunderbolst pegas os clichês de personagens desajustados, grupo mandado para morrer porém com mais liberdade criativa do diretor e aborda tema de saúde mental, traumas e vícios para uma nova roupagem para a Marvel. Isso é muito bom ela está acordando para seu futuro pois é um meio de se reveitar e conseguir está na concorrência, pois a DC está planejando um universo de super heróis mais cinema autoral que foge do padrão mais com ajuda de ser um blockbuster. Nota final