Não há palavras, essa obra é simplesmente a ponte entre uma metáfora e uma tragédia. Cada diálogo, para suspiro, é visível que o autor queria que o público se sentisse como o Léo, triste, culpado... Ele consegue com uma facilidade nos colocar no lugar das personagens, o tanto que eu queria ver o Rêmi se volta, mas eu nunca terei, isso é o luto. Desde a dor de barriga até o punho quebrado, cada vírgula, cada acento tudo forma uma sinfonia belíssima que, sinceramente, me fez chorar desde o rompimento da amizade até o fim do filme. O gesso sendo removido agora sem mais lágrimas é a a a forma perfeita de representar aceitação de um luto, o campo florido não fica fora dessa e a casa vazia demonstra perfeitamente que apesar de aceitar e aprender a conviver com a falta do amigo, o que restou dele irá gerar uma saudade incurável e eterna. Veja se quiser se tornar o deserto do Saara de tanto chorar!