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O milagre é um drama psicológico que foi dirigido por Sebastián Lelio e adaptado do romance hormônimo de Emma Donoghue. O filme se passa durante o período da Grande Fome, na Irlanda, em 1862. Acompanhamos a enfermeira inglesa Lib Wright (Florence Pugh) que é enviada a um vilarejo remoto para avaliar o caso de Anna O’Donnell (Kila Lord Cassidy), uma garota de 11 anos que afirma não comer nada há 4 meses e ainda se mantém viva, despertando um certo fervor religioso. A fotografia do filme é interessante, pois nos oferece uma ideia de lugar isolado. Um suspense de leve é levantado devido as boas atuações de ambas as protagonistas. A narrativa do filme procura explorar a questão do fanatismo religioso e os conflitos com a ciência, além do machismo e pressões sociais. O ritmo do filme é algo que desagrada, pois é lento. Problemas com personagens secundários que são poucos desenvolvidos e um enredo em certa forma previsível.
O Milagre é um daqueles filmes que prendem pela atmosfera e pelas atuações, e Florence Pugh entrega um show. Sua personagem carrega o peso da história com uma sutileza impressionante, oscilando entre a frieza de uma mulher guiada pela razão e a crescente empatia por Anna, a menina envolta em mistério, não só pessoal, mas alimentar.
Enfim, Sebastián Lelio conduz a trama com paciência e graduação, deixando o suspense crescer aos poucos, sem pressa. A fotografia fria e a trilha sonora sutil ajudam a construir essa sensação de isolamento e inquietação alí ofertados. O filme mantém o espectador imerso até o fim, mas é justamente neste que peca um pouco: o desfecho acontece rápido demais. Nada que estrague a experiência, mas poderia ter sido mais bem dosado.
Ainda assim, O Milagre é uma obra envolvente, com uma protagonista que faz cada cena valer a pena. Um drama hipnótico que sabe provocar e instigar sem precisar de grandes exageros e entregas desnecessárias, mais mastigado que este contexto, só as inúmeras cenas de Florence comendo suas refeições, haha, brincadeiras a parte, é um ótimo filme!
Enfim, Sebastián Lelio conduz a trama com paciência e graduação, deixando o suspense crescer aos poucos, sem pressa. A fotografia fria e a trilha sonora sutil ajudam a construir essa sensação de isolamento e inquietação alí ofertados. O filme mantém o espectador imerso até o fim, mas é justamente neste que peca um pouco: o desfecho acontece rápido demais. Nada que estrague a experiência, mas poderia ter sido mais bem dosado.
Ainda assim, O Milagre é uma obra envolvente, com uma protagonista que faz cada cena valer a pena. Um drama hipnótico que sabe provocar e instigar sem precisar de grandes exageros e entregas desnecessárias, mais mastigado que este contexto, só as inúmeras cenas de Florence comendo suas refeições, haha, brincadeiras a parte, é um ótimo filme!
"Bela cinematografia, roteiro denso e atuações marcantes, mas com um ritmo que pode parecer lento para alguns."
Em 1862, a enfermeira inglesa Lib Wright investiga o caso de uma menina irlandesa que afirma não comer há meses, considerada um "milagre".
Com uma narrativa intrigante e performances impressionantes, especialmente de Florence Pugh, O Milagre explora o papel das histórias nas crenças humanas. O filme mistura mistério e reflexão social, destacando a tensão entre fé, ciência e ideologia. A ambientação e os figurinos impecáveis ajudam a criar um clima envolvente, enquanto o desfecho oferece uma crítica sutil ao poder das narrativas.
Em 1862, a enfermeira inglesa Lib Wright investiga o caso de uma menina irlandesa que afirma não comer há meses, considerada um "milagre".
Com uma narrativa intrigante e performances impressionantes, especialmente de Florence Pugh, O Milagre explora o papel das histórias nas crenças humanas. O filme mistura mistério e reflexão social, destacando a tensão entre fé, ciência e ideologia. A ambientação e os figurinos impecáveis ajudam a criar um clima envolvente, enquanto o desfecho oferece uma crítica sutil ao poder das narrativas.
Filme interessante é fora de uma história comum. Prende o espectador só interesse incomum da história.
Filme muito bem construído, a não ser por uma falha ou outra. Desnecessária a abertura mostrando que o cenário é apenas um cenário. Atuações excelentes.
The wonder é um ótimo filme, cheio de história e emoções embora não de uma forma demasiado dramática, o que me agradou bastante. Mas certamente a atuação da Florence Pugh foi um ponto crucial para este filme, caso contrário provavelmente seria apenas mais um filme de época da Netflix. Outra atuação que não posso deixar de citar é a de Kíla Cassidy que faz contracena com a Florence em maior parte do filme, visto que estas são as protagonistas.Tenho que admitir que ser um filme de época também me fez gostar logo muito desde início.
Grandes atuações numa história sem grandes novidades, um pouco longo, tornando-se um tanto cansativo. Sem grandes novidades.
Ótimo filme. Ótimas atuações. Algumas questões, que deixaram de ser aprofundadas, não permitiram que o filme alcançasse uma nota melhor, na minha perspectiva. O fundamento é de que é uma história de uma história, mas alguns pontos causaram estranheza.
Florence Pugh entrega aqui sua melhor atuação até hoje, sempre muito segura e leve em cena enaltece sua performance num filme duro e cheio de drama e suspense, Pugh merecia sim pelo menos uma indicação ao óscar, mas...
Cinema arte, amei. Takes incríveis e um roteiro muito inteligente. Indico, entra na minha lista de imperdíveis.
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