" Superficial e desconectado, destaca Mirren, mas falha em capturar a complexidade da história."
Durante a Guerra do Yom Kippur, a primeira-ministra israelense Golda Meir enfrenta desafios políticos e pessoais.
Cinebiografias devem responder a perguntas. O problema de Golda é que não faz as certas. O filme foca na atuação de Helen Mirren, escondida sob camadas de maquiagem desnecessária, e esquece de desenvolver a narrativa. A guerra, central na história, é apenas ouvida, não sentida, tornando tudo distante e desconectado. O roteiro não explora o impacto geopolítico dos eventos e entrega diálogos didáticos. O destaque é a cena entre Meir e Kissinger, única com real profundidade. Mirren brilha, mas o filme falha em contar a história que deveria.