Visual impecável, mas confuso e sobrecarregado de temas não resolvidos.
Num futuro onde a inteligência artificial desafia as emoções humanas, Gabrielle, interpretada por Léa Seydoux, tenta apagar seus sentimentos ao purificar o DNA, mas se depara com Louis, um amor perdido entre vidas e tempos. Inspirado na novela A Fera na Selva, de Henry James, o filme aborda como os sentimentos moldam quem somos, explorando perdas, traumas e escolhas através de um balé de vidas passadas e realidades futuras.
Com uma fotografia belíssima e elementos que mesclam ficção científica e drama, a obra traz reflexões sobre como a tecnologia redefine a humanidade. No entanto, a narrativa pode parecer dispersa, abordando temas demais sem os aprofundar plenamente. Ainda assim, destaca a importância de encarar os sentimentos, aceitando que erros e alegrias nos tornam humanos.