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    Dogville
    Média
    4,1
    569 notas
    Você assistiu Dogville ?

    49 Críticas do usuário

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    20 críticas
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    Ricardo F.
    Ricardo F.

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de julho de 2013
    Obra prima de Lars Von Trier. Antes que alguém que tenha visto o filme estranhe o meu comentário, explico, acredito que o cinema pode ser uma opção de lazer despretenciosa, ou uma obra de arte. E é este o caso desta película. A originalidade de von Trier de rodar um filme sem cenário, só serve para reforçar a mensagem do filme, que é o egoísmo humano e sua ânsia (mal disfarçada) de se aproveitar de alguém que depende de você. Filme perturbador, mas com um impacto necessário para uma auto-reflexão.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.214 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de janeiro de 2017
    "Dogville" é uma experiencia cinematográfica, ou devo dizer uma experiência social?bom, não sei. O fato é que Lars Von Trier nos conta uma historia sobre a natureza humana em uma cidade que não passa de riscos no chão em um filme que tem 3 horas de duração, impossível? enjoativo? bobo?,não, nada disso, muito pelo contrario, a genialidade de "Dogville" está em sua simplicidade, tudo é simples, mas também tudo é de extrema qualidade técnica,vamos falar da melhor coisa do filme,o roteiro, que se passa nos anos 30 e conta a historia de Grace (Nicole Kidman) que está fugindo de gansgters e decide se abrigar em Dogville, uma cidade com 15 habitantes que decide a esconder em troca de favores.E é ai que Lars Von Trier faz um estudo sobre a maldade humana,mostrando até que ponto ser humano é capaz de agir quando tem poder sobre o outro, e como o mesmo tira situações de vantagens quando pode, vantagens essas que vão deste a estupros até simples favores,passando por deixar Grace acorrentada como um cachorro,mas Lar Von Trier também nos diz na cena final que isso é intrínseco ao ser humano e até o fato de Grace não matar o cachorro é um recado para nós, pois o cachorro não é mal por natureza como o ser humano. Tecnicamente o filme conta com uma fotografia otima, apesar da cidade não existir realmente, todas as mudanças climáticas são sinalizadas com perfeito cuidado, ela passa acolhimento e medo ao mesmo tempo, a fotografia é ótima, a mixagem de som é incrível, pois não temos portas, janelas, nem nada do tipo, mas temos os sons, e isso faz que como tempo voce simplesmente esqueça que aquela cidade simplesmente não existe, e as atuações são muito boas,Nicole Kidman está ótima. Eu adoro Dogville, pois apesar de suas 3 horas ele tem ritmo, e tem algo a dizer, e é um comentário muito inteligente, adoro o fato de a cidade não existir, pois nos passa a ideia que pode ser qualquer cidade, adoro a narração em terceira pessoa e principalmente, adoro o clima teatral do filme, "Dogville" é mais que um filme, é uma aula sobre o ser humano.
    Jorge V.
    Jorge V.

    5 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2013
    Eu comecei a assistir um dia mas não tive paciência para continuar. Passado um tempo, tentei de novo, e o filme é bem interessante.
    Talvez o começo seja meio lento, e o cenário totalmente diferente do que vemos normalmente, ele praticamente não existe. Com o decorrer do filme fui me "adaptando" a ideia, e entrando no espírito da estória, e confesso que em determinado momento fiquei "preso" e curioso pelo desfecho.
    Outro ponto que o diferencia dos filmes comuns é um narrador, ele auxilia no entendimento da trama.
    Recomendo, o final tbm é bem interessante.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.728 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2014
    Um excelente e marcante filme. Magistral, um dos melhores que assisti nos últimos anos. Embora tenha sido produzido quase que inteiramente em uma vila cenográfica do tamanho de um campo de futebol, onde as casas não tinham paredes ou portas, apenas uma marca no chão que as identificavam, não houve qualquer prejuízo para o enredo e desempenho dos papeis de cada artista envolvido. Um narrador, que não aparecia na filmagem, contava toda a história e esclarecia as ações, quando não havia diálogo. Acho que a atriz principal não deveria ser tão bonita quanto Nicole Kidman, que desempenhou perfeitamente seu papel. Lars Von Tries, foi perfeito. O filme cumpriu o seu papel de questionar tudo o que se vê ao redor e, principalmente as duas faces, do santo e do demônio, que cada pessoa carrega dentro de si. Questionou a democracia torta que imperava na vila, tudo passava pela decisão da assembléia dos moradores. A transparência dos assuntos tratados, nada era escondido e ninguém deveria mentir. A honestidade das pessoas e suas boas intenções. A vila parecia o lugar perfeito para se morar, deveria ser o paraíso na terra. Com o tempo essa visão foi se transformando, sem que as pessoas percebessem o paraíso se transformou no inferno. Aquelas pessoas honestas, santas e ingênuas, da noite para o dia, mostraram o outro lado perverso do ser humano. O que era o paraíso se transformou em inferno. E, num passe de mágica, o que parecia certo era errado, e o próprio espectador torce para que a decisão mais errada e animalesca possível seja tomada como uma decisão certa. É o desfecho final . Todos se transformam em agentes do mal.
    Tom B.
    Tom B.

    11 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de maio de 2013
    Filme muito bom. Diferente de qualquer coisa a que você já tenha assistido. Criativo. Inovador. Um dos melhores de Lars Von Trier. Indispensável na filmoteca de qualquer espectador de bom gosto.
    wesleyaxe
    wesleyaxe

    10.411 seguidores 680 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Não gostei desse filme!! Tudo bem que é super diferente, acho até que por isso entrou pra minha lista de filmes mais esquisitos que eu já assisti, junto com o "Anticristo" que é do mesmo diretor. Talvez seja um bom filme pra estudos psicológicos, mas como entretenimento não funcionou pra mim.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.298 seguidores 793 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 24 de setembro de 2023
    Exótico demais e sem propósito. Um roteiro cheio de maldades gratuitas, onde não temos uma premissa para compreender o ponto que se deve chegar. O interesante é a composição cenográfica, criativa e inovadora.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2016
    -Filme assistido em 01 de Janeiro de 2016
    -Nota 7/10

    Não sou de admirar trabalhos do diretor Lars Von Trier.Assisto por serem bem realistas.E "Dogville" é um dos filmes mais corajosos do cineasta.A história é dividida em capítulos.Alguns sem nenhum tipo de emoção,e sem nenhum pingo de graça.Como é o caso dos primeiros.Só que quem deixar de acompanhar o filme por aí,poderá se arrepender profundamente.Por conta que nos últimos capítulos,estão escondido os melhores momentos.

    Apesar de alguns erros visíveis,o elenco se manifesta muito bem.Dentro de um cenário tanto quanto curioso e novo aos olhos de quem acompanha muitos filmes.Nicole Kidman está demais.É incontestável sua apresentação.Talvez uma de suas melhores personagens até o momento.O elenco de apoio está bem de fato.Paul Bettany se destaca um pouco mais em relação aos outros meio que "figurantes".

    Do prólogo,até o nono capítulo,viveremos momentos interessantes e bem misteriosos.
    Adriano V.
    Adriano V.

    17 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de setembro de 2013
    O filme é simplesmente uma OBRA PRIMA do cinema! É um daqueles filmes que fazem você pensar bastante depois que termina. Não é para qualquer um, tipo pessoas que gostam de comédias românticas que já vêm mastigadas para poderem serrem entendidas.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    659 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de março de 2019
    Dogville (2003) de Lars von Trier, trata-se de co-produção dos países Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Reino Unido, França, Alemanha e Países Baixos que entrou para a história como um dos melhores e mais inusitados filmes do século XXI. Usando como cenário um palco em que as marcações são feitas a giz no chão, o diretor provou que a força de um filme está em seu enredo bem elaborado e na maneira como contá-lo. Um filme bem longo para os padrões, que se estende por quase três horas , mas de maneira alguma é cansativo ou retórico, o espectador fica hipnotizado com os personagens que vão se mostrando cada vez mais e circulam por aquele cenário simples e, ao mesmo tempo, bem inusitado. Uma jovem chamada Grace (Nicole Kidman, irretocável), é perseguida por mafiosos e pela polícia se refugiando em Dogville. O diretor expõe de forma brilhante a hipocrisia, insensibilidade e as vantagens servis que a jovem forasteira pode proporcionar à comunidade. Uma sociedade perversa, ignorante e violenta. Há várias referências críticas aos Estados Unidos, que vão desde nomes como Tom Edison, James Caan na pele de um mafioso, a presença da própria Nicole Kidman. Em 1995 junto aos seus colegas dinamarqueses, Las von Trier assinou o Manifesto Dogma, com propostas de retirar o cinema de seu torpor e fascínio desmesurado e escravizado pelos efeitos especiais. Em Dogville atingiu de maneira crucial seu objetivo, câmera na mão, ausência de trilha sonora e de deslocamentos temporais ou geográficos. Quem não se afeiçoar a essa aula de cinema quase teatral, não pode ser considerado um cinéfilo. Dogville foi indicado a Palma de Ouro no festival de Cannes e somente rendeu ao diretor o Prêmio do Cinema Europeu de melhor realizador. Uma grande injustiça desconcertante para uma obra-prima inigualável.
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