X: A Marca da Morte: Críticas

Eu tava bem ansiosa pra assistir, mas não foi tão bom quanto eu imaginava. Filme muito escuro e cheio de jumpscare. Tudo porque uma mulher não aceitou sua velhice. Mas é o típico filme slasher mesmo.

Surepreendente e rejuvenescedor do gênero. Roteiro esperto e seguido pela narrativa religiosa na TV, totalmente conectada a estória. Um casal muito muito idoso do Texas hospeda uma equipe para produção de filme pornográfico. Lembranças e sensações inesperadas da idosa vão mexer com a "tranquilidade" da produção cinematográfica.
Originalidade e ousadia bem combinadas completam a obra.

Um bom filme, mistura terror, porno, suspense, comédia.
Traz referência sobre a velhice e o sexo pela terceira idade.

Rapaz, não pensei que iria gostar tanto. O filme consegue criar uma atmosfera de muita tensão, sem apelar para tantos sustos gratuitos. Terror Slasher bem acima da média. Estou ansioso para ver os demais da franquia. Gostei demais!!

Não é tudo isso que parece ser. O filme acerta em promover uma ambientação adequada à década, com visuais plausíveis e com referências a grandes filmes de terror da época. Embora haja uma simbologia clara entre Maxime e Pear (a velha), até por serem representados pela mesma atriz, foi entregue bem menos foi desejado.

Filmaço de horror, demora um pouco para engrenar, mas no fim nos entrega uma ótima obra. Extremamente bem dirigido e montado, muito bem atuado, e com paralelos cinematográficos excelentes. Muito bom.

"X" é o mais puro sinônimo da renovação do gênero slasher, um filme que mescla todas as virtudes dos clássicos com conceitos novos, muito bem trabalhados, com uma ótima direção, atuações canastronas, divertidas e com recursos visuais muito interessantes. Ti West, diretor do longa, usou e abusou da sua liberdade criativa, usando como referência muitos clássicos, mas como inspiração principal o ótimo "Massacre da serra elétrica", o roteiro busca explorar a sexualidade contrapondo com a falta dela, um roteiro que se adianta aos clichês do gênero e subverte muito deles, mas de forma natural e orgânica, toda sua estrutura narrativa funciona muito bem e vai engajando o telespectador pouco a pouco. O diretor usa muita metalinguagem, a cena inicial e a final são exemplos disso, além de diversos cortes e edições que vão se encaixando e complementando cenas do que de fato está ocorrendo com o filme caseiro que é rodado paralelamente com os protagonistas, recursos interessantes, roteiro bem trabalhado, humor negro de qualidade, atuações carismáticas e direção precisa. Mas e o gore? Afinal, estamos falando de um filme slasher, o gore existe! mas não é exagerado, as cenas mais desconfortáveis e nojentas não envolvem gore. Dentre as diversas brincadeiras narrativas, tem uma interessante, um dos protagonistas é um diretor de filmes caseiro que está querendo realizar um pornô que vai "revolucionar o gênero" ou "mudar a forma de se editar um filme" são expressões da obstinação do diretor, e muito dessas falas são pequenos spoilers dos recursos visuais empregados, claramente esse personagem é um alter ego do diretor.  "x" é uma declaração de amor ao gênero slasher. 8,5/10

Um filme q no início não passa de uma cópia barata de massacre da serra elétrica e no final tenta renovar com vilões nada convencionais mas não passa de um enredo tão vazio como seus personagens e tão sem fundamentos que até para o cinema não tem lógica certos acontecimentos.
spoiler:
Os vilões são dois velhinhos q até uma criança de 10 anos conseguiria nocautear, são frágeis e lentos e a única coisa que eles tem de vantagem é uma arma que nem mesmo a senhora consegue atirar, o velho não satisfaz a esposa sexualmente por um problema de coração, mas tem condições físicas e cardíacas para atirar em jovens, arrastar seus corpos, ver toda a carnificina com sangue frio, e uma relação sexual é oq faz seu coração explodir, vai entender a lógica. Personagens vazios e sem ligação nenhuma, nem a principal faz vc sentir que ela deva sair viva, o motivo de todas as mortes é uma velha complexada com beleza e frustrada sexualmente.
Podem ter tentando renovar com um filme slasher, mas de novo não tem nada e oq tentaram fazer de diferente é totalmente fraco e sem noção.[spoiler]

Se formos analisar friamente, este filme não traz nada de novo, mas ele tem um "charme" especial que o diferencia de todo o resto e o faz permanecer em nossa memória depois de assisti-lo. O verdadeiro terror aqui é o envelhecimento e o massacre que a velhice faz com o corpo humano. Esqueça a história e as mortes clichês, X: A MARCA DA MORTE chuta para longe a conversa mole da "melhor idade" e esfrega na cara do público uma verdade inapelável: envelhecer é uma merda! E de quebra nos entrega a cena mais bela do ano, a conversa do casal idoso no leito de amor, repleta de tristeza, melancolia, amargura e resignação.

Um terror diferenciado com propostas interessantíssimas. No decorrer da trama, senti-me prestigiando uma obra digna de ser adjetivada como sendo Tarantinesca, com montagem, direção de arte, trilha sonora, brutalidade, violência e sanguinolência que remetem e honram esse grande mestre.
O roteiro nos faz acompanhar um grupo de jovens que almejam gravar um filme adulto, uma clara alusão ao clássico grupo de jovens incautos, que viajam até uma cabana distante com o objetivo de usufruir de sua juventude, mas que passam a ser atormentados por algum vilão clássico, mas que nessa película, tal mal possui uma face diferenciada e inesperada. Outro diferencial, é a clara crítica referente à industrial de filmes eróticos e os preconceitos enfrentados pela mesma.
O filme traz uma mensagem interessante sobre os ciclos da vida, em especial ao da velhice sob o ponto de vista ocidental, onde permeia-se e vincula-se o conceito de invalidez a esse período da existência humana. Além disso, existe a mística de que a velhice torna o indivíduo sábio, mas na realidade ela pode ser sinônimo de acúmulo de coisas ruins.
Por fim, existe uma referência a obra: O Retrato de Dorian Gray, no tocante ao embate entre juventude e velhice, onde o primeiro é visto como o rebelde, a mudança, o rompimento com os grilhões e dogmas estabelecidos, o mal, já a segunda é a resignação, a conservação e o mantenimento dos bons costumes, o bem.
Recomendo fortemente!